A primeira vítima mortal de covid-19 na Maia vivia neste lar. Oito funcionárias testaram positivo para covid-19 mas apenas 13 dos 60 utentes da instituição fizeram o teste e aguardam em isolamento para saber se também contraíram a doença.
Depois de ter sido confirmado um caso positivo de Covid-19 num homem de 91 anos e em 8 funcionárias do Lar O Amanhã da Criança, na Maia, a instituição está a manter em isolamento 13 dos 60 utentes. Uma equipa de profissionais deslocou-se ao lar e realizou testes a 13 pessoas que apresentavam sintomas correspondentes à doença. Os restantes utentes passam o dia em ambiente normal mas com um maior distanciamento.
O homem de 91 anos foi diagnosticado com o novo coronavírus quando recorreu ao Hospital de São João por ter os valores da hemoglobina elevados. A vítima, que tinha diabetes, problemas cardíacos e sofria de insuficiência respiratória, testou positivo para covid-19 e acabou por perder a vida.
José Manuel Correia, diretor d’O Amanhã da Criança, revelou que nesta terça-feira existiam já 8 funcionárias que testaram positivo para Covid-19, entre um total de 34 funcionárias de geriatria. As 8 funcionárias da instituição já se encontram recuperar em casa.
O Lar estava há 15 dias sem receber vistas de familiares e a direção acredita que o contágio aconteceu pela via de uma estagiária que ligou, na passada sexta-feira, a comunicar que estava infetada com a doença.
José Manuel Correia explicou que a “situação está para já controlada” e que o lar O Amanhã da Criança está agora a cumprir o plano de contingência com uma equipa de 15 funcionárias ao serviço e um outro grupo de reserva em casa. “A maior dificuldade tem sido encontrar máscaras“, revelou o diretor.