Na ausência do lendário Cristiano Ronaldo, Portugal não desiludiu os seus adeptos e proporcionou uma das exibições mais memoráveis, ao pulverizar o Luxemburgo com uma goleada de 9-0, rumo à qualificação para o Euro2024.
Após uma performance menos convincente frente à Eslováquia, a seleção portuguesa ressurgiu com ímpeto avassalador, mostrando que tem talento de sobra e uma nova geração capaz de manter o país na elite do futebol mundial.
Os golos surgiram de várias frentes. Os jovens Gonçalo Ramos e Gonçalo Inácio, juntamente com Diogo Jota, assinalaram duas vezes cada. Bruno Fernandes, além de marcar, esteve envolvido em grande parte das ações ofensivas, contribuindo com três assistências decisivas. Ricardo Horta e João Félix, que entraram durante o encontro, também deixaram a sua marca no placard.
Este desempenho coloca Portugal no topo do seu grupo de qualificação com 18 pontos, distanciando-se da Eslováquia e do próprio Luxemburgo, os mais próximos perseguidores.
Mas não foram apenas os golos que destacaram esta exibição. A equipa mostrou uma dinâmica ofensiva fluida, com combinações rápidas e um futebol atraente, muito ao gosto do público presente no estádio.
Com Cristiano Ronaldo ausente, surgiram vozes que anteviam dificuldades para a equipa das quinas. Porém, Gonçalo Ramos e companhia mostraram que o futuro do futebol português está bem assegurado. Sob o comando de Roberto Martínez, Portugal mostrou diversidade tática e uma apetência ofensiva que há muito não se via.
Destaque para a exibição magistral de Bruno Fernandes. O médio do Manchester United esteve em todo o lado, orquestrando jogadas, distribuindo passes milimétricos e finalizando com precisão.
O Luxemburgo, que chegou a este encontro com esperanças de um resultado positivo, viu-se rapidamente submerso pelo caudal ofensivo luso. Apesar da tentativa de resposta na segunda parte, com um remate perigoso de Leandro Barreiro, a verdade é que a equipa visitante pouco ou nada conseguiu fazer para contrariar a supremacia portuguesa.
Em suma, esta foi uma noite histórica para o futebol português, uma noite que ficará para sempre gravada na memória de todos os que amam o desporto rei.
ONZE DE PORTUGAL: Diogo Costa; Nelson Semedo, Rúben Dias, Gonçalo Inácio e Dalot; Danilo, Bruno Fernandes e Bernardo Silva; Diogo Jota, Rafael Leão e Gonçalo Ramos
Suplentes: Rui Patrício (GR), José Sá (GR), António Silva, Toti Gomes, João Palhinha, Pedro Neto, João Félix, Ricardo Horta, Otávio, Rúben Neves, João Cancelo e Vitinha.
ONZE DO LUXEMBURGO: Moris; Bohnert, Jans, Chanot, Mahmutovic e Mica Pinto; Borges Sanches, Rupil, Leandro Barreiro e Sinani; Curci.
Suplentes: Schon (GR), Pereira (GR), Gerson, Ikene, Dardari, V. Thill, Carlson, Korac, Dzogovic, Elshan, S. Thill e M. Martins.