O Presidente da Comissão de Arbitragem da FPF, Vítor Pereira, apresentou na última sexta-feira o modelo português para a profissionalização dos árbitros de futebol e voltou a frisar o imperativo desta medida para o desenvolvimento das competições internas e externas.
De acordo com o responsável pela arbitragem portuguesa, os nove árbitros internacionais portugueses aceitaram as condições propostas para a profissionalização do sector. Vítor Pereira confirmou que os árbitros portugueses vão passar a ter um salário mensal fixo de 2500 euros, mais um prémio de jogo e um bónus no final da época de acordo com o desempenho e que terá um conjunto de variantes como o ranking.
Vítor Pereira adiantou ainda que os árbitros vão ter um local de trabalho fixo, sendo que no norte o centro de treinos dos árbitros será na Maia e a sul no Monte da Galega na Amadora. No entanto, e apesar da profissionalização, os árbitros portugueses vão ter contratos de prestação de serviços com a Federação Portuguesa de Futebol, que para além do salário fixo mensal irá dar assistência técnica, logística e deslocação para os treinos e jogos. No entanto, os seguros de saúde e a segurança social não serão da responsabilidade da FPF.
Nesta temporada, os nove árbitros serão remunerados com 2.500 euros mensais, mais prémio de jogo e patrocínios das camisolas.
O modelo mudará na próxima época com um ordenado fixo escalonado em três grupos, mais prémio de jogo e bónus de desempenho determinado por critérios técnicos.
Fonte: sapo.pt