Várias viaturas ficaram danificadas na sequência de quedas de árvores e três habitações ficaram inundadas na Rua de São Romão, na antiga freguesia de Vermoim. Estes terão sido os danos mais graves registados no concelho da Maia, que acabou por não ser muito afetada pelo furacão.
O furacão, que se fez sentir na Maia já como depressão pós-tropical, deixou um impacto reduzido no concelho. Segundo a proteção civil, não terão sido mais de “10 ocorrências”.
Três voos da TAP e um da KLM, com partida do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Maia, foram cancelados na sequência do mau tempo.
Esta foi a pior tempestade a atingir Portugal desde 1842. Cerca de 300 mil pessoas ficaram sem energia. O mais recente balanço oficial da Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC) apontava para 27 feridos ligeiros, 61 desalojados e quase duas mil ocorrências, entre estradas cortadas, árvores caídas e falhas de eletricidade no continente.
Em Matosinhos, a queda de uma árvore em Senhora da Hora provocou o corte da linha do metro.
No centro do país, onde a tempestade se fez sentir com maior vigor, chegou a ser avançado que morreram duas pessoas, mas foi posteriormente averiguado que as causas do óbito, não estavam relacionadas com os efeitos das condições metereológicas adversas. Foram registadas mais de 1200 quedas de árvores e mais de 320 mil pessoas foram afetadas por cortes de energia.