Atualmente, a taxa do lixo está ainda indexada ao consumo de água. No entanto, há já algum tempo que a Maia pretende implementar um sistema de taxas da recolha de resíduos que internacionalmente é designado por PAYT (pay as you throw), regida por um princípio de utilizador/pagador.
Neste sistema, cada casa tem cinco pequenos contentores empilháveis para acomodar os vários tipos de lixo. Cada um tem um chip, que permite monitorizar os resíduos produzidos. Depois, há dias diferentes para recolha de vidro, papel, embalagens, orgânicos e indiferenciados.
Futuramente, cada um irá pagar apenas pelo lixo não reciclado que produz, o único cujo tratamento é pago à Lipor.
Segundo António Silva Tiago, presidente da Câmara Municipal da Maia, decorre atualmente o trabalho para que em 2020 seja possível implementar este novo sistema, com vantagens na faturação aos consumidores. As famílias serão assim contempladas pelo seu esforço de reciclagem.
Neste novo sistema, a tarifa de resíduos deixará de estar associada ao consumo de água e passará a ser dependente da produção real de resíduos. Quem separar mais resíduos será beneficiado, de acordo com Paulo Ramalho, administrador da Maiambiente.