Os Serviços Municipalizados de Eletricidade, Água e Saneamento (SMEAS) da Maia informaram hoje ter sido alvo de buscas por parte da Polícia Judiciária (PJ).
“Tudo será cabalmente esclarecido”, afirma um comunicado dos SMEAS, onde é indicado que “na sequência de denúncia anónima foram objeto de diligências para obtenção de prova judicial”, numa operação que decorreu a 23 de maio e na qual foram constituídos arguidos o diretor delegado e dois membros da administração do mandato anterior.
“Na senda da normalidade e transparência que pautam, e sempre pautaram, a atuação e serviço público do SMEAS, a instituição e os seus colaboradores prestaram às autoridades judiciárias toda a cooperação que lhes foi pedida, tendo sido fornecidos todos os documentos solicitados na diligência, documentos esses comprovativos de despesas de representação e de aquisição de equipamentos informáticos de serviço”, refere o comunicado que foi enviado pelos SMEAS.
Na mesma nota, os Serviços indicam que “a administração e os visados estão tranquilos e disponíveis para prestar todos os esclarecimentos que forem necessários”, mas acrescentam que o “procedimento permanece em segredo de justiça”, razão pelo qual os serviços consideram “desajustado tecer quaisquer outras considerações”, garantindo que esta operação da PJ decorreu “sem causar qualquer perturbação no quotidiano” e sublinhando que os serviços prestados à população da Maia não foram afetados.
A nota termina, ressalvando que “os SMEAS consideram este tipo de escrutínios feitos pelas autoridades é normal e fundamental para o bom funcionamento da democracia”.