Várias escolas do Concelho da Maia vão arrancar este ano letivo já com instalações renovadas.
Nesta quinta-feira, dia 12 de setembro, foram oficialmente apresentadas as renovações quase concluidas de algumas escolas do concelho. Durante um encontro informal, onde marcou presença o presidente da CM Maia, António Silva Tiago, a presidente da Junta de Freguesia da Maia, Olga Freire, e vários membros da comunidade escolar, foi possível visitar a Escola Básica de Enxurreiras e a EB23 de Gueifães.
Ao longo da visita, Silva Tiago afirmou a importância de remodelações estruturais como esta mas sublinhou a necessidade de “criar protocolos para manter os espaços”. O presidente da CM Maia lembrou que é preciso chamar as empresas sediadas na Maia para investirem na manutenção das escolas – “Trata-se de responsabilidade social“.
Emília Santos, responsável pelo pelouro da Educação, garantiu que as obras não vão afetar o início do ano letivo e que a entrega da obra, marcada para o mês de outubro, vai acontecer ainda “até ao fim deste mês de setembro”. Segundo a vereadora, também as obras na EB23 de Vieira de Carvalho são para arrancar nos proximos dias. Emília Santos destacou que estas remodelações não só se refletem na “requalificação do edifício, mas também no conforto das crianças”.
O investimento na remodelação das escolas do 1º ciclo foi, na totalidade, do Município. No caso das EB23, o investimento ficou a cargo de fundos europeus comunitários que haviam sido candidatados. Neste caso, a Câmara da Maia apoia com 7,5% e o Governo com outros 7,5%. Emília Santos confirma que este investimento representa “mais de 8 milhões de euros com IVA” gastos pelo município para as remodelações. Neste montante falta ainda incluir as obras na EB23 de Vieira de Carvalho, a arrancar brevemente, mas também a requalificação da EB1 Maia Sede que, sozinha, representará um investimento a rondar os 700 mil euros.
No caso da EB23 de Gueifães, um das escolas mais intervencionadas, a remodelação aconteceu mesmo ao nível da parte elétrica e saneamento. Na opinião de Emília Santos, esta escola foi “muito bem conseguida” e ficou “com aspeto de universidade”.
Para Alzira Lebres, funcionária na escola há 20 anos, estas obras vão significar uma melhoria considerável no funcionamento da escola. Quando questionada, pelo Notícias Maia, sobre o incómodo de ter uma escola a funcionar em obras durante 1 ano letivo, Alzira afirmou que “é uma alteração completa e que, uma escola a funcionar em contentores, atrapalha muito o trabalho da comunidade escolar”. Na opinião da funcionária “fica por remodelar a parte do polidesportivo e do campo de jogos”.