Esta é uma realidade incontornável confirmada por vários rankings municipais: a Maia é, muito provavelmente, o concelho mais dinâmico e atrativo da Área Metropolitana do Porto.
Estamos no limiar de uma nova década. Perante nós, emerge o desafio de projetar o futuro da Maia em que vamos viver, uma oportunidade para nos reafirmarmos como um território privilegiado para as famílias e para as empresas.
Há um caminho afirmado que importa sublinhar. Longe vai o tempo da Maia que não era mais do que um dormitório do Porto. Passo a passo, com visão estratégica, determinação e a consciência plena das potencialidades do concelho, evoluímos para um território vibrante e dinâmico, capaz de fidelizar e continuamente atrair população, bem como o investimento privado indispensável para a criação de emprego qualificado e de oportunidades de progresso e desenvolvimento.
Os últimos anos são um excelente exemplo. Elegendo as áreas da Educação e da Inovação como eixos estratégicos de competitividade e diferenciação, elevámos a Maia a um concelho ímpar a nível nacional. Fomos pioneiros no investimento na rede escolar, na aposta do Inglês e na promoção das competências digitais, no incentivo ao desenvolvimento emocional e social dos alunos. Ambicionamos uma mudança de paradigma educativo: ativo (e não conformista); plural (respeitando percursos e escolhas), dinâmico (com sensores para a inovação) e articulador (de saberes e experiências). Com esta política, transmitimos confiança às famílias, aumentando os índices de envolvimento e participação no quotidiano da comunidade.
Simultaneamente, criámos condições para a captação e atração de investimento empresarial, traduzido consequentemente em mais postos de trabalho do que a população ativa existente no concelho, com mais de 35 mil pessoas a entrarem diariamente no nosso território para trabalhar. E com mais de 14 000 empresas e 6 500 empresários em nome individual, a Maia surge como o concelho mais exportador da AMP, o segundo da zona norte e o quarto a nível nacional.
É esta Maia que se vai afirmar, em definitivo, na próxima década: dinâmica, solidária e sustentável.
A Educação e, em particular, a política educativa municipal da Maia tem uma especial responsabilidade na construção do “nosso” futuro coletivo. Mais do que uma entidade facilitadora, a autarquia terá um papel potenciador e agregador. Queremos uma “Maia que Sorri para a Vida”.
Emília Santos
Vereadora dos Pelouros da Educação, Ciência e Saúde da Câmara Municipal da Maia