Adelaide Leite Antunes e Pedro Leite Antunes são mãe e filho e criaram, juntos, a Culsen. A empresa de cuidados ao domicílio apoia atualmente 60 famílias e emprega cerca de 70 profissionais. Uma equipa preparada que garante cuidados personalizados a Idosos e pessoas dependentes, para que possam permanecer nas suas casas com a melhor qualidade de vida.
Notícias Maia (NM): Como começou a história da Culsen?
Pedro Antunes (PA): A Culsen nasceu no momento em que identificamos que existiam poucas soluções para as famílias manterem os seus idosos em casa. Ou os familiares deixavam de trabalhar, contratavam um particular, ou recorriam à institucionalização. Como percebemos a ausência de opções no mercado, decidimos empreender e apostamos na criação de uma empresa de cuidados domiciliários. Há 12 anos fizemo-lo com representação de uma marca norte-americana que, saindo do mercado, nos levou a lançar a nossa própria marca. Mas, na essência, o que fazemos hoje em dia é o que fazíamos há 12 anos, tecnicamente mais evoluído e mais ajustado ao mercado atual.
NM: Quais são os serviços da Culsen?
PA: Garantimos a globalidade dos cuidados que permitem ao nosso cliente, idoso ou dependente, a permanência em casa em segurança, com o apoio de uma equipa de ajudantes familiares responsáveis, atentos e dedicados. Asseguramos serviços como: higiene e cuidados pessoais; companhia; gestão da medicação; acompanhamento noturno; acompanhamento a passeios ou consultas; compras e recados; a gestão doméstica ligeira; a preparação das refeições na própria casa do cliente; apoio especializado a pessoas com demência; entre outros. Os nossos cuidadores não descuram a componente lúdica como a leitura de livros e jogos que estimulem as capacidades mentais, idas ao jardim e tudo o que seja benéfico para que a pessoa se sinta bem e até para que melhore a sua condição.
NM: Tendo em conta todas essas valências, o que é preciso para se ser um cuidador Culsen?
PA: Valorizamos, em primeiro lugar, as competências interpessoais. É necessário que goste de ajudar, lidar com pessoas e que tenha facilidade em relacionar-se. Tem que ter competências técnicas e ser capaz de cuidar de uma pessoa dependente, nomeadamente: realizar uma transferência segura, posicionamentos e cumprir todos os parâmetros da higiene pessoal. Procuramos empatia, dedicação, respeito e profissionalismo. Os nossos cuidadores abraçam a nossa missão de influenciar positivamente o dia-a-dia dos nossos clientes e suas famílias.
NM: Cada vez mais vemos notícias de lares que maltratam Idosos. O que acha que está a falhar para que haja margem para este tipo de práticas?
PA: A violência contra idosos, física ou psicológica é absolutamente inaceitável! Há uma necessidade de apoio cada vez maior pelo envelhecimento da população. No que diz respeito aos lares, a oferta licenciada e de qualidade é limitada. A reduzida fiscalização pelas entidades competentes e a fraca profissionalização dos cuidadores e seus responsáveis, são dos fatores que mais margem dão a essas práticas e ao aproveitamento. Podem surgir situações impróprias quando o desgaste dos profissionais dos cuidados se alia a um desmazelo nos critérios de escolha pelas famílias. Apelamos a que as famílias exijam sempre os mais altos padrões de cuidados, independentemente da tipologia de instituição.
NM: Quais são as maiores vantagens de se optar por um serviço como a Culsen?
PA: A personalização do apoio, com uma relação direta entre Idoso e cuidador, garante a completa e imediata atenção às suas necessidades. A possibilidade de permanecer na sua própria casa, junto de tudo o que conhece e prefere, contribui para o conforto e é altamente benéfico para um envelhecimento bem-sucedido. A família pode delegar toda a gestão dos cuidados à nossa equipa técnica, disponível permanentemente, que assegura a continuidade e controlo do apoio. O cliente pode ainda receber em sua casa os consumíveis (fraldas, resguardos, etc.) de que precisa sem preocupações.
NM: Como é a vossa relação com as famílias da pessoa dependente?
PA: É uma parceria! Trabalhamos com os familiares para alcançar o melhor serviço para o idoso. Ao mesmo tempo, é uma auditoria constante que nos ajuda a evoluir e a manter a qualidade naquilo que fazemos. Todas as orientações são-nos transmitidas pela família e a nossa equipa tem como princípio informar os familiares, mantendo-os envolvidos na medida da sua vontade, e gerir o apoio de modo a aliviá-los.
NM: Porquê apostar na Culsen e não em contratar uma pessoa a título particular?
PA: Posicionamo-nos no sentido de aliviar as responsabilidades das famílias. Com a Culsen não têm que procurar, recrutar e gerir cuidadores. Têm a garantia de que os cuidados contratados são sempre prestados, que há controlo de qualidade contínuo e um conjunto de profissionais de gestão que orienta os cuidadores. Damos a segurança de uma seleção de profissionais muito atenta e da contratação de seguros. Desta forma, permitimos à família poupar-se no tempo e riscos que incorreria ao contratar uma pessoa a título particular.
NM: E qual é o feedback das pessoas a quem prestam cuidados?
PA: O melhor feedback que podemos ter é a quantidade de clientes que contam com os nossos serviços fruto da referenciação por quem já recorreu a nós. Temos a felicidade de estar presentes em várias casas da mesma família. Referem o carinho e profissionalismo, bem como a dedicação e transparência que pretendemos imprimir em todos os momentos.
NM: A Culsen completou 12 anos em outubro. Como a vê a daqui a 10 anos?
PA: Vejo a Culsen a apoiar mais famílias e a crescer significativamente, acompanhando o envelhecimento da população. Uma Culsen ainda mais tecnológica, em função de desenvolvimentos que estamos a preparar, nomeadamente para facilitar o acesso à informação por todos os intervenientes. Em 10 anos acredito que estaremos a cuidar mais e melhor, não só no grande Porto, mas também noutras zonas do país.
Ficha Informativa:
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