O mês de março traz-nos o Dia da Mulher. O Notícias Maia não quis deixar passar o dia em branco e foi ao encontro de 6 maiatas que se destacam nas suas áreas, para conhecer as mulheres além da profissão. Fizemos as mesmas perguntas a cada uma destas personalidades e, em comum, encontramos a determinação e o orgulho em se ser mulher. Hoje falamos de Carla Ascenção, jornalista.
Notícias Maia (NM): Em poucas palavras, para si, o que significa ser mulher?
Carla Ascenção (CA): Ser mulher é ver o mundo com doçura, admirar a beleza da vida com romantismo. É saber ser um super-homem no dia a dia, sem nunca deixar de ser cinderela. É agir por intuição sem medo de errar e acabar por acertar! É ser mais forte do que os olhos podem ver, é lutar com toda a bravura pelos seus direitos e convicções.
NM: Uma mulher que veja como referência na sua vida?
CA: A minha mãe é a minha maior referência de amor, bravura, respeito, sentido de justiça e educação.
NM: Uma coisa que gosta de fazer e que as pessoas não sabem?
CA: Gosto de dançar! Nos tempos livres faço aulas de danças latinas e adoraria aprender muito mais e praticar danças e salão!
NM: O principal objetivo que ainda quer cumprir na vida?
CA: Tenho concretizado grande parte dos meus objetivos pessoais e profissionais. Nunca perco o foco, sou muito determinada e lutadora e tenho uma grande capacidade de me adaptar às circunstâncias da vida e seguir sempre o meu caminho independentemente dos obstáculos que possam surgir. Este ano irei concretizar mais um dos meus objetivos, mas ainda não posso revelar!
NM: Qual é o caminho que ainda falta percorrer para entendermos o homem e a mulher como iguais?
CA: A igualdade entre mulheres e homens é uma questão de direitos humanos e uma condição de justiça social. A promoção da igualdade começa na mudança da cultura dentro de casa e depende da construção de uma nova consciência social. Passa também pelo empoderamento das mulheres, pela valorização dos seus atributos profissionais, pela promoção de salários mais igualitários e acesso a cargos de poder, mas ainda por mudanças na lei.