Na conferência diária da DGS aos jornalistas desta segunda-feira António Lacerda Sales anunciou que chegaram mais 66 ventiladores vindos da China que serão distribuídos “de imediato”.
Na habitual conferência de imprensa COVID-19, e depois de feita a atualização sobre os números desta segunda-feira, o secretário de Estado da Saúde informou que “tal como previsto” chegaram a Portugal 66 ventiladores vindos da China. António Lacerda Sales explicou que 63 deles foram adquiridos pela Administração Central dos Sistemas de Saúde e os outros 3 por autarquias.
O secretário de estado garantiu que os ventiladores serão “distribuídos de imediato por todo o país“, de acordo com os critérios de efetividade, segurança e urgência e tendo “sempre em conta a equidade“. Destes 66 ventiladores, 40 seguirão para a região Norte e Centro e os restantes para as Unidades Hospitalares de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve.
“O Serviço Nacional de Saúde continua a prepara-se para lidar com a pandemia ao mesmo tempo que prossegue com a efetivação de respostas para além do Covid-19“, disse ainda.
Segundo o relatório de situação deste dia 20 de abril, estão 1 208 pessoas em internamento, 215 das quais em cuidados intensivos, menos 9 do que ontem. António Lacerda Sales afirmou que, neste momento, a “taxa de ocupação em Unidade de Cuidados Intensivos de 54%” acrescentando ainda que “felizmente todos os dias também há boas notícias” como por exemplo, “sempre que um doente sai dos cuidados intensivos muitas vezes depois de quadros complexos [de saúde]”.
Antes de começar a responder aos jornalistas, o secretário de estado da saúde partilhou ainda uma “nota pessoal”. Contou que, enquanto médico ortopedista, operou muitas articulações e acompanhou as recuperações. Lembrando-se dos momentos de insegurança dos pacientes depois das cirurgias, António Lacerda explicou que muitas vezes tinha de reforçar a confiança nas capacidades dos operados e que, “neste momento, é exatamente isto que precisamos”.
“Os portugueses também têm receios e incertezas e é por isso, mais do que nunca, necessário, reforçar a confiança nas capacidades dos portugueses e nas capacidades do nosso SNS. E é nisso que estamos a trabalhar todos os dias”, concluiu.
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