António Lacerda Sales lembrou que, depois de levantado o Estado de Emergência, teremos de continuar a lidar com esta “emergência de saúde pública”.
Na habitual conferência de imprensa sobre a evolução da pandemia em Portugal, o secretário de estado da saúde lembrou que Portugal está ainda em Estado de Emergência mas que, depois de levantado este Estado, “terá de continuar a lidar com esta emergência de saúde pública“. Este retomar progressivo da “normalidade” tem sido várias vezes abordado nas conferência e sublinha-se que esta será uma “nova normalidade” a que teremos de nos habituar que trará ainda mais responsabilidade.
António Lacerda Sales reforçou a ideia de que “a pandemia continua e continuará a fazer parte das nossas vidas” e lembrou os portugueses da responsabilidade como “agentes da saúde pública”. “Está em nós a missão de salvar vidas”, concluiu.
SNS atende, em média, em “menos de meio minuto”
O secretário de estado disse ainda que continua a existir a “responsabilidade acrescida em não sobrecarregar o SNS” para dar resposta à pandemia e que “o SNS24 continua a ser a “porta de entrada por excelência” no Serviço Nacional de Saúde”. Explicou que este serve de entrada para suspeitas de covid-19 mas também para outras doenças e dúvidas se é ou não necessário recorrer à ajuda médica.
“O SNS24 atende cerca de 7 mil chamadas por dia” e o “tempo médio de espera para atendimento é de menos de meio minuto“, afirmou.
Novo apelo à vacinação
A Direção Geral da Saúde tem feito vários apelos para que as pessoas não deixem de se vacinar e de vacinar os filhos contra outras doenças. Nesta quarta-feira, Graça Feiras, pediu aos pais e aos cuidadores para que “não deixem de vacinar as crianças” e que consultem os boletins de vacina para verificar se alguma vacina está em falta.
A Diretora Geral da Saúde explicou que “se baixarmos a vacinação podemos ter outras epidemias” e garantiu que “é seguro vacinar e é seguro ir aos centros de saúde“. “Não deixe de vacinar“, reforçou.
OMS afirma que 13 milhões de pessoas não foram vacinadas devido à pandemia