“Uma das preocupações do governo é garantir que o estado continua a proteger e a não deixar os mais vulneráveis sem resposta”, afirmou António Lacerda Sales.
“A violência doméstica afeta milhares de pessoas, especialmente mulheres e crianças e não pode ficar esquecida” afirmou o secretário de estado na conferência de imprensa desta quarta-feira, dia 29 de abril.
António Lacerda Sales lembro que, desde o início de março, a secretária de estado para a Cidadania e a Igualdade Rosa Monteiro em parceria com o Ministério da Saúde através do INEM, colocaram em marcha um plano de contingência de prevenção e de combate à violência doméstica no contexto Covid-19.
O secretário de estado lembrou que, além da campanha de alerta social massiva, há redes de casas de abrigo e de acolhimento de emergência que estão a funcionar e que acolheram, de 6 a 27 de abril, 50 vítimas.
Como pedir ajuda?
As vítimas de violência podem pedir ajuda através da linha telefónica com o número 800 202 148 e pelo e-mail [email protected].
Preocupada com a eventual escalada de violência doméstica em período de confinamento Rosa Monteiro, secretária de estado para a Cidadania e a Igualdade, pensou numa alternativa eficaz para acudir as vítimas e lançou uma nova linha de atendimento por SMS a estas vítimas. O número é o 3060, é gratuito e não é possível de rastrear . A linha entrou em funcionamento no dia 27 de março e recebeu 123 pedidos de apoio.
Em todos estes métodos de contacto dão-se informações, apoio, encaminham-se as vítimas e, em caso de elevado perigo, aciona-se as forças de segurança para “verificação imediata da situações no local”. Desde 19 de março estas 3 linhas receberam 308 pedidos.