Italianos exigem 10% do valor recebido pelo Sporting, proveniente da venda do jogador maiato ao Manchester United.
O departamento jurídico do Sporting está a estudar a possibilidade de não liquidar os 10% de mais-valias pertencentes ao acordo com o emblema italiano no momento da transferência do internacional português para Alvalade, em 2017. Os leões alegam que o antigo capitão de equipa rescindiu esse contrato em 2018 e assinou um novo, perdendo assim a obrigatoriedade de liquidação de cerca de 4,6 milhões de euros. A Sampdória, por seu lado, tem um entendimento diferente e avançou mesmo para a FIFA.
“Confirmamos que a 3 de abril de 2020, o clube italiano Sampdória avançou com uma declaração para a FIFA contra o clube português Sporting, relacionado com obrigações financeiras contratualizadas, correspondentes à transferência do jogador Bruno Fernandes”, revelou um porta-voz do organismo que supervisiona o futebol mundial, citado pelo Manchester Evening News.
A ausência de entendimento entre os dois clubes levou a formação de Génova a avançar com estas medidas mais drásticas, num momento de dificuldade financeira para muitos clubes face à pandemia covid-19.
O Sporting adquiriu o “Canhão da Maia” em 2017 por 8,5 milhões de euros, além de 10% de mais-valia em futura mudança. Em janeiro de 2020 foi transferido por 55 milhões de euros, enquanto componente fixa, além de 25 milhões de euros por objetivos, tanto individuais como coletivos.