O comandante da Polícia Municipal (PM) da Maia garantiu hoje que a inoperacionalidade temporária dos três veículos afetos à polícia nunca pôs em causa o exercício de funções, adiantando que a substituição dos carros está prevista para janeiro.
Contactado pela Lusa, o comandante da PM, Augusto Monteiro, confirmou que na segunda-feira as três viaturas daquela força policial estiveram inoperacionais, devido a problemas mecânicos relacionados com a idade e com os quilómetros.
“É verdade, mas isso nunca pôs em causa o exercício da PM”, disse, confirmando também que uma das viaturas — um jipe de 2009 – ainda se encontra parado devido a um problema na embraiagem.
Fonte da Câmara da Maia afirmou à Lusa que em janeiro ficará concluído o “processo de aluguer operacional de viaturas” para aquela força policial.
A mesma fonte salientou também que, apesar da inoperacionalidade temporária dos três carros na segunda-feira, “nunca esteve em risco a inviabilidade de qualquer transporte efetuado no âmbito das competências da PM”, porque “há sempre viaturas municipais que asseguram o normal funcionamento” daquela força policial.
O comandante referiu ter requisitado há já muito tempo novos veículos, tendo em conta que os três carros de que dispõe, dos quais dois têm já mais de 400 mil quilómetros, “existem desde a criação desta polícia”, em 2001.
Augusto Monteiro salientou ainda que “muitos dos ofícios dos agentes da PM” podem ser efetuados sem viaturas, designadamente operações de fiscalização.
De acordo com informação da Câmara da Maia, disponibilizada na sua página da internet, a PM exerce funções “de polícia administrativa”, atuando “em todo o território do concelho, numa área total de 84 quilómetros quadrados”.
A Maia integrou o grupo de 15 municípios pioneiros na criação dos serviços de polícia municipal.
“Através do serviço do PM, conjuntamente com a Secção de Fiscalização, o município fiscaliza, na área da sua jurisdição, o cumprimento das leis e regulamentos que disciplinam matérias relativas às atribuições da autarquia e à competência dos seus órgãos”, lê-se ainda na internet.
Fonte: portocanal.sapo.pt