O presidente da Câmara da Maia exige que se suspenda a cobrança de portagens, no nó da A41 entre Alfena e a A3, até que a concessionária, a Ascendi, consiga resolver o aluimento do pavimento, ocorrido no sábado passado, no sentido Alfena-aeroporto.
“Aquele troço não tem condições de autoestrada”, considera Bragança Fernandes, referindo que o seu concelho está a ser prejudicado pelo aumento do trânsito, provocado pelos desvios.
“As pessoas estão a pagar portagens para passar numa via que não reúne as melhores condições e para estarem paradas em filas de trânsito. Toda a gente que passa na A41 não devia pagar portagens”, argumenta Bragança Fernandes, não compreendendo por que o problema ainda não foi resolvido. “Não vejo máquinas a trabalhar e a Câmara não é informada sobre o que estão a fazer e quando estará pronto, lamenta o autarca.
Por causa dos desvios de trânsito, que estão a ser feitos nomeadamente pela EN105 e pela EN107, o concelho da Maia estará completamente congestionado. “Quem nos vai pagar os prejuízos que estamos a ter pelo excesso de trânsito?”, questiona Bragança Fernandes, revelando que, recentemente, a Câmara da Maia aprovou obras em 30 quilómetros de arruamentos, no valor de 10 milhões de euros. Obras que se tornaram necessárias, devido ao desgaste do piso das estradas, provocado pelo aumento do trânsito local desde que foram introduzidas portagens nas SCUT.
Fonte: jn.pt
1 comentário
É uma pena que estes politicos tenham feito tão pouco pela População aquando da implantação das portagens. E até já houve quem pensasse em portagens na N14! É correr com esta corja.