Sou apoderado de uma mensagem interior que me diz, faz o que deves e partilha os teus pensamentos sem preocupação dos julgamentos dos outros, assim sendo.
Começo por me sentir feliz por estar vivo e iniciar mais uma semana diferente, de aniversários nascimento, namoro e profissional (58-20 e 24) muitas vivências com todos os condimentos inerentes à construção de projetos, realizações, sonhos e parcerias tornando-me útil perante uma sociedade fria e egoísta direcionada para 30% da população onde está concentrado o capital, e muita da destruição deste planeta.
Neste meu percurso de vida sempre tive como referência e orientação; o ser humano como o motor de todo um ecossistema existente que necessita de bons líderes e fazedores de riqueza começando pela educação, um dos pilares fundamentais de uma sociedade justa e pluralista.
Voltando ao que me está a inquietar, é o momento que estamos a atravessar onde todos os dias são números, economia, uma comunicação social robot (salvo raras exceções) ao serviço dos interesses instalados.
Os responsáveis políticos, comentadores e outros fazedores de opinião continuam a trata nos mal (salvo raras exceções) a saber; se a constituição Portuguesa diz que somos todos iguais nos direitos e obrigações, qual a dificuldade de fazer cumprir este desígnio independente das raças ou credos se o que nos une é a nacionalidade.
Em meu entendimento está aqui bem patente um dos problemas da nossa sociedade, e dos nossos governantes, acrescentado mais um episódio da taxa sobre os Hospitais de Campanha.
Espaços esses disponibilizados pelas autarquias para socorrer e auxiliar o SNS quando as populações mais necessitam face ao COVI 19, tenho dificuldade de entender como é possível um organismo do estado cobrar a outro organismo estado numa situação de pandemia onde outros governantes locais fizeram e decidiram muito bem perante as suas populações nos momentos críticos demonstrando estar à altura das suas responsabilidades.
Outros episódios com contornos pouco claros perante os Portugueses, o empréstimo ao Novo Banco e à TAP bem como as orientações que estão a ser dadas para abertura das creches, mais uma vez os números e não as pessoas
Venezuela, Síria, Campos de refugiados e outras situações onde estão pessoas privadas de viver, falo de pessoas com legitimidade de ter uma vida digna.
Isto é demonstrativo das decisões serem feitas pelo número e não pelas pessoas reforçando esta minha afirmação, relembro num mundo global onde a crise humanitária é gritante é de pessoas que falamos devíamos nos envergonhar, pois nenhum decisor político nem comunicação social fala.
Não tenho medo da morte, mas sim tenho medo da vida, valorize a vida como uma dádiva de Deus.
Quando falamos a mesma linguagem da natureza, as lágrimas são sentidas com significado de um até já.
A todos que tiveram amabilidade de ler esta minha partilha o meu obrigado!
Tomaz Braz
10-05-2020