A conclusão é de um estudo internacional feito por investigadores do Imperial College de Londres e publicado agora pela revista Nature.
Ficar em casa pode ter evitado a morte de mais de três milhões de europeus. É esta a conclusão de um estudo agora publicado pela revista Nature feito por investigadores da área da matemática e da epidemiologia do Imperial College de Londres.
O estudo internacional olhou para o que estava previsto acontecer em 11 países europeus se nada tivesse sido feito e reforçou a ideia de que o confinamento iniciado em março foi fundamental para travar o crescimento do novo coronavírus.
Os cálculos foram feitos comparando o número registado de mortos (até 4 de maio) com as previsões de 11 países. Portugal não está incluído neste estudo que teve em conta o comportamento da pandemia na Áustria, Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Noruega, Espanha, Suécia, Suíça e o Reino Unido.
“Fica claro para nós que as intervenções não farmacêuticas, salvaram cerca de 3,1 milhões de vidas nesses países” – concluiu Seth Flaxman, investigador no Departamento de Matemática do Imperial College e um dos autores do estudo.