A lotação nunca será superior a 160 pessoas. Em anos normais chegam a estar 400 pessoas nestas piscinas municipais.
As piscinas municipais da Quinta da Gruta vão abrir na próxima segunda-feira, dia 15 de junho. Tendo em conta a pandemia de Covid-19, haverá naturalmente restrições para o funcionamento deste espaço.
A lotação nunca será superior a 160 pessoas. Note-se que, em anos normais, chegam a estar 400 pessoas nestas piscinas.
O horário de funcionamento é das 09:00h às 20:00h e será dividido em dois turnos (9-13:30 – 14:30-19). Entre estes turnos, o espaço será limpo e desinfetado cumprindo as normas da DGS.
São ainda recomendados óculos dentro de água, máscaras à entrada, desinfeção regular das mãos e distanciamento social.
Praias e piscinas ao ar livre com as mesmas recomendações
Segundo o Decreto-Lei nº 24/2020, publicado a de 25 de maio, “o regime do presente decreto-lei [que regulamentas as praias] é aplicável ao funcionamento das piscinas ao ar livre com as necessárias adaptações”.
É recomendado o distanciamento físico, a não concentração de pessoas, a higiene frequente das mãos, a etiqueta respiratória, a limpeza e higienização dos espaços, e a utilização de máscara ou viseira, quando tal se revele necessário e adequado.
“As regras especiais a adotar quanto à ocupação e à utilização das piscinas ao ar livre, e bem assim quanto à garantia da qualidade da água, salubridade e segurança das instalações, são aprovadas, no prazo máximo de sete dias a contar da data da publicação do presente decreto-lei, por despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da economia, das autarquias locais e da saúde, considerando as orientações da DGS”, lê-se da publicação.
Baixo risco de transmissão do vírus através da água
Neste mesmo decreto-lei, é possível ler que “com base em dados de surtos anteriores de SARS e MERS, os cientistas estimam que há um baixo risco de transmissão do vírus que causa a doença COVID-19 através da água. Também é estimado que o risco de transmissão através de sistemas de águas residuais ou águas de uso recreativo seja baixo. Além disso, outros estudos indicam que, para além de atualmente não existirem dados da persistência do SARS-CoV-2 na água do mar, o efeito de diluição, assim como a presença de sal, são fatores que provavelmente contribuem para uma diminuição da carga viral e sua inativação, por analogia ao que acontece em outros coronavírus”
“A ação conjunta da radiação ultravioleta solar, a alta temperatura que a areia pode alcançar durante o verão e o sal da água do mar favorecem a inativação de agentes patogénicos, tais como coronavírus“, lê-se.