Esta é a segunda greve dos trabalhadores dos Correios de Portugal em duas semanas. Na Maia, a adesão do turno da noite foi superior a 90%.
Depois da paralisação no dia 29 de maio, os trabalhadores dos Correios de Portugal voltaram a parar desde a meia-noite deste dia 12 de junho. O pagamento do subsídio de refeição em cartão é a principal razão desta greve, à qual que junta a reivindicação por “melhores condições de trabalho”, o protesto contra a “desorganização da empresa” e o “congelamento salarial”.
De acordo com os dados divulgados por fonte sindical, a adesão à greve dos trabalhadores dos CTT durante o turno da noite (registada na madrugada) atingiu valores superiores aos 90% na Maia e em Lisboa. Para o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) os dados apontam para uma participação “ainda maior do que a verificada no passado dia 29 de maio”.
Num comunicado, os CTT referiram que a greve abrange ambas as redes da empresa – a rede de distribuição postal (carteiros) e a rede de atendimento (lojas CTT) -, mas não a rede de Postos de Correio explorados por parceiros dos CTT, nem os agentes que prestam serviços de pagamento PayShop.
Note-se que os CTT afirmaram que, nos dias de greve, nenhuma taxa de adesão divulgada antes das 12:00h do dia 12 de junho de 2020, ou seja, pode ser baseada em dados completos.