Os três arguidos foram condenados a seis e sete anos de prisão efetiva por tráfico de droga.
A estufa de canábis foi desmantelada em julho de 2019. Tratava-se de uma antiga fábrica em Pedrouços, na Maia, que servia para a plantação desta droga. Na altura foram detidas três pessoas de nacionalidade chinesa, entre os 35 e os 50 anos, e apreendidas cerca de uma tonelada de plantas e folhas de canábis.
Os dois arguidos condenados a sete anos são um casal detentor de visto Gold. Este casal declarava poucos rendimentos mas, em quatro anos, as contas bancárias indicavam vários movimentos que totalizavam mais de 650 mil euros.
O outro homem envolvido vivia nas instalações da antiga fábrica e era a pessoa responsável pela plantação e pelo tratamento da estufa. Estava ilegal em Portugal e, na altura da detenção, alegou que nem sabia em que país estava. Este homem será expulso do país depois de cumprir a pena de seis anos que lhe foi atribuída.
Recorde-se que este processo começou a ser julgado a 18 de maio, no Tribunal de Matosinhos. O Ministério Público acusava-os de cometerem crimes de tráfico de droga ao explorarem uma megaestufa de canábis na Maia, em 2018 e 2019, que gerou lucros milionários.
Marcelo defende que a vandalização de estátuas mostra “ignorância e imbecilidade”