Mais de mil e duzentos maiatos perderam o emprego e a situação no município é pior do que a média da região e do país.
Após meses a registar mínimos de desemprego em vários anos, a pandemia da Covid-19 veio inverter por completo a tendência que se vinha a registar na Maia ao nível do emprego, de acordo com a análise dos dados publicados no final de junho, pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Apenas entre fevereiro e maio, ou seja, desde o início da pandemia da Covid-19, há mais 1202 pessoas desempregadas no concelho, um crescimento de 32,8% que vem evidenciar o forte impacto da Covid-19 no mercado de trabalho. Comparando maio deste ano com o mesmo mês do ano anterior, o crescimento do desemprego é ligeiramente mais lento mas mesmo assim não menos notável. Em 12 meses há mais 856 desempregados (+21,3%).
No distrito do Porto o crescimento do número de desempregados é percentualmente mais evidente na Trofa (+69,1%), Vila do Conde (+51,0%), Felgueiras (48,9%), Lousada (+40,6%) e Maia (+32,8%). O crescimento mais lento acontece nos municípios de Baião (+19,48), Marco de Canaveses (+19,47) e Penafiel, (+19,2%).
No mesmo período, ou seja, entre fevereiro e maio de 2020, o número de desempregados cresceu 21,8% em Portugal, enquanto que na região Norte o aumento foi de 25,7%.
Evolução do número de desempregados entre fevereiro e maio de 2020, em municípios vizinhos
[table table=”{‹²›rows‹²›:‹º›{‹²›name‹²›:‹²›heading-row‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-row‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-row‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-row‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-row‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-row‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-row‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-row‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-row‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-row‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-row‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-row‹²›}‹¹›,‹²›cols‹²›:‹º›{‹²›name‹²›:‹²›default-col‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-col‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-col‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-col‹²›}‹¹›,‹²›header_options‹²›:{‹²›table_purpose‹²›:‹²›tabular‹²›},‹²›content‹²›:‹º›‹º›{‹²›textarea‹²›:‹²›Unidade Geográfica‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›Fevereiro 2020‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›Abril 2020‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›Variação‹²›}‹¹›,‹º›{‹²›textarea‹²›:‹²›País‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›315 562‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›384 504‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›21,8%‹²›}‹¹›,‹º›{‹²›textarea‹²›:‹²›Norte‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›124 337‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›156 260‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›25,7%‹²›}‹¹›,‹º›{‹²›textarea‹²›:‹²›Trofa‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›1 007‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›1 703‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›69,1 %‹²›}‹¹›,‹º›{‹²›textarea‹²›:‹²›Vila do Conde‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›2 233‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›3 371‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›51,0 %‹²›}‹¹›,‹º›{‹²›textarea‹²›:‹²›Maia‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›3 670‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›4 872‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›32,8%‹²›}‹¹›,‹º›{‹²›textarea‹²›:‹²›Gondomar‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›5 988‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›7 873‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›31,5%‹²›}‹¹›,‹º›{‹²›textarea‹²›:‹²›Valongo‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›3 625‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›4 617‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›27,4%‹²›}‹¹›,‹º›{‹²›textarea‹²›:‹²›Matosinhos‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›6 380‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›8 062‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›26,4%‹²›}‹¹›,‹º›{‹²›textarea‹²›:‹²›Santo Tirso‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›2 377‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›2 987‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›25,7%‹²›}‹¹›,‹º›{‹²›textarea‹²›:‹²›Porto‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›9 736‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›12 078‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›24,1%‹²›}‹¹›,‹º›{‹²›textarea‹²›:‹²›Vila Nova de Gaia‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›13 440‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›16 492‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›22,7%‹²›}‹¹›‹¹›}” __fw_editor_shortcodes_id=”1e45b860c29a24895d6d5f66cb94f765″ _array_keys=”{‹²›table‹²›:‹²›table‹²›}” _fw_coder=”aggressive”][/table]
Governo prevê taxa de desemprego de 9,6%
O Governo prevê uma taxa de desemprego este ano de 9,6% e de 8,7% em 2021, segundo o cenário macroeconómico que integra o Programa de Estabilização Económica e Financeira. Em 2019, a taxa de desemprego foi de 6,5%, segundo dados do INE.
A taxa de desemprego desceu para 5,5% em maio, menos 0,8 pontos que em abril e menos 1,1 pontos que no mesmo mês de 2019, segundo dados provisórios anunciados no inicio de julho, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em maio, as candidaturas aprovadas das empresas para esquemas de apoio à retenção de emprego, como o lay-off simplificado, abrangeram 33% dos trabalhadores dependentes em Portugal, o sexto maior valor na OCDE, indica o Employment Outlook publicado esta terça-feira. Medida ajuda a explicar por que é que o desemprego não disparou. A lista é liderada pela Nova Zelândia, com 66,3%, seguindo-se a França, com 54,9%, a Suíça, com 45,4%, a Itália, com 45,2, e a Áustria, com 36,8%.