O Grupo Municipal do Bloco de Esquerda fez saber que está contra a concessão do tanatório a construir na Maia e absteve-se na deliberação sobre o lançamento do concurso público de concessão.
A Maia terá um tanatório no espaço de dois anos. A Câmara Municipal da Maia irá então lançar um concurso público internacional para a concessão da construção e exploração do Tanatório da Maia e, a empresa vencedora, terá que investir pelo menos dois milhões de euros, ficando com a concessão do espaço durante 30 anos. Além disso, pagará uma renda simbólica à Câmara no valor de 280 euros por mês. Depois deste período de 30 décadas, a exploração do espaço poderá ir novamente a concurso ou passar para o domínio da autarquia.
Sobre esta gestão, o Grupo Municipal do Bloco de Esquerda fez saber que não concorda com a concessão do espaço. Numa nota enviada às redações, o BE explica que “reconhece a importância do equipamento para o concelho” mas que “este investimento tem natureza pública” e a “sua gestão deve caber à administração pública local”.
O Grupo Municipal mais à esquerda entende que este tanatório “é uma necessidade sentida pela população há já vários anos” mas que, “a decisão de lançar um concurso público internacional para concessionar o espaço à gestão privada, reduz o papel das Juntas de Freguesia como agentes locais de serviço público”.
Neste sentido, “o Bloco de Esquerda absteve-se na deliberação sobre o lançamento do concurso público de concessão“.