Máscara obrigatória, desinfeção regular das mãos e turmas divididas entre sala de aula e videoconferência são algumas das mudanças neste regresso ao ensino presencial.
O Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte (CICCOPN) retomou o ensino presencial nesta segunda-feira, dia 7 de setembro.
Depois de largos meses onde o ensino à distância assumiu o papel principal na formação, as aulas presenciais voltam a ter lugar no Centro, mas de forma faseada. Ao NOTÍCIAS MAIA, Rui Valente, diretor do CICCOPN, explicou que o CICCOPN está a “receber as turmas em formação presencial de forma gradual” para que haja tempo e espaço para “corrigir o que for necessário em termos de procedimentos”.
“É um desafio muito grande para toda a comunidade formativa”
Esta retoma da formação presencial obrigou a pensar de novo toda a estrutura física como as salas de aula, a sinalética nos corredores e o funcionamento do refeitório.
A máscara é agora obrigatória para todos em todos os momentos, os trajetos estão sinalizados para evitar o cruzamento de pessoas, os intervalos foram reduzidos ao mínimo, e o refeitório funciona por turnos. Existem ainda diversos dispensadores de álcool em gel para a desinfeção regular das mãos e é feita a medição da temperatura à entrada das instalações. Também os serviços de limpeza foram reforçados.
Rui Valente afirma que não foi preciso “contratar mais recursos humanos” e que o esforço foi no sentido de “adquirir os materiais de proteção”. Recentemente o CICCOPN fez um investimento em máscaras cirúrgicas, para fornecer diariamente alunos, formadores e corpo não docente, no valor de 5 mil euros.
“A pandemia afetou claramente o número de inscrições”
A pandemia significou uma “quebra de atividade muito significativa”. O diretor do centro explica que “de março e até maio não houve nenhuma atividade” e que naturalmente se refletiu nas inscrições.
Também capacidade, agora condicionada, das salas de aula afeta a formação. Rui Valente explica-nos que há situações em que “as salas têm capacidade para ter toda a turma garantindo a segurança de todos” e que, quando isso não é possível, O CICCOPN utiliza um modelo misto. Neste modelo, metade da turma está em formação presencial e a outra metade está a ouvir a mesma aula através de videoconferência, em casa ou numa outra sala.
Manter a formação à distância
Apesar de estar a ser retomado o ensino presencial, a formação à distância vai continuar a fazer parte do dia-a-dia do CICOPPN. Para Rui Valente, representa uma forma de “facilitar o acesso à formação profissional” e “tem estado a dar bons resultados”.
Questionado sobre a eventualidade de um aluno ou formador testar positivo à Covid-19, Rui Valente afirmou que “estamos preparados” e que existe um Plano de Contingência, “recentemente revisto”, nesse sentido.
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