O Presidente da Câmara Municipal da Maia reúne esta sexta-feira com o seu homologo do Porto.
O presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, juntamente com o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, reúnem esta sexta-feira na Quinta dos Cónegos com o secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, e com o presidente da Infraestruturas de Portugal, António Laranjo.
Em comunicado, a autarquia maiata informa que a reunião servirá para discutir as acessibilidades no Grande Porto, “nomeadamente as medidas a tomar para descongestionar a VCI e a Via Norte”.
Já na passada semana os dois autarcas abordaram assuntos “comuns aos dois municípios”, num almoço nos Jardins do Palácio de Cristal.
Câmara do Porto aprova recomendação para proibir pesados na VCI
O executivo liderado por Rui Moreira aprovou este mês uma recomendação ao Governo para que seja imediatamente proibido o tráfego de pesados na Via de Cintura Interna (VCI), isentando os mesmos de portagens na A41 (Circular Regional Externa do Porto – CREP).
No documento o município refere que, com as empreitadas de expansão da rede de metro, se antecipa um agravamento significativo do cenário actual na aquela via que, por si só, é já negativo e penalizador para a cidade do Porto.
Silva Tiago culpa as portagens na A41 pelo congestionamento da Via Norte
O presidente da Câmara Municipal da Maia, assinou recentemente no Jornal de Notícias, um artigo de opinião no qual afirma que a “utilidade da Via Norte perdeu o sentido”.
Num breve texto, o edil alerta que “o estrangulamento da Via Norte é, hoje, um gravíssimo problema com impactos ambientais e económicos difíceis de calcular” e afirma que “é justo e urgente” retirar as portagens da A41 para “desanuviar o trânsito na Via Norte”.
O autarca lembrou ainda que “a Via Norte e a própria VCI, em conjunto com a A28, permanecem como as únicas vias com perfil de autoestrada do sistema viário da Área Metropolitana a norte do rio Douro que não são portajadas, o que explica a enorme sobrecarga de trânsito que as entope e aumenta o seu risco de sinistralidade”.