Vários artistas, jornalistas e utilizadores das redes sociais, afirmam que “a SIC fez história”, sendo esta uma vitória da “representatividade” e consideram que “um negro a apresentar um noticiário será sempre digno de notícia”.
Cláudio França é jornalista e foi a cara do Jornal da 10 da SIC. O que seria algo considerado como normal, já que todas as edições do programa têm um pivôt, não passou despercebido a várias pessoas que tornaram o tema viral nas redes socias. Porquê? Porque o profissional do jornalismo é “negro” e usa “rastas”.
MC Somsen, copyrighter da TVI, com uma legião de fãs nas redes sociais, afirmou que “os haters vão dizer que é irrelevante haver um negro a apresentar um noticiário”, já que “antes tivemos o José Mussuaili, a Alberta Marques Fernandes ou a Conceição Queiroz”. Mas para MC Somsen, “num país onde os negros fazem as notícias e raramente fazem o noticiário, um negro a apresentar um noticiário será sempre digno de notícia”.
Carolina Deslandes aproveitou, como habitualmente o faz, a sua conta no Instagram para escrever que “este dia em que um negro de rastas é posto como apresentador de um jornal, é mais do que um passo para a inclusão, para a representatividade. É quebrar esse tecto dos sonhos, é deixar uma comunidade acreditar que pode finalmente ser tudo. Estou muito feliz e muito orgulhosa da SIC. Cláudio, parabéns!”.
Também Ana Gomes, candidata a Presidente da República, aproveitou o Twitter para assinalar o facto.
Mariama Barbosa, apresentadora da SIC Caras, comentou a estreia do jornalista, sublinhando que “nunca em toda a minha vida tinha visto um negro de rastas em frente a um ecrã a apresentar as notícias”. A comentadora de moda afirmou ainda que este “é um pequeno passo para o canal e um grande passo para a Comunidade Negra”.
Já um dos elementos da Informação do canal de Pinto Balsemão, afirmou ao Diário de Notícias que “esta escolha não é proclamatória, não é nenhuma bandeira. O Cláudio começou no horário onde todos começam, das sete às dez da manhã de fins de semana e por ser um mais resguardado”.