O Atlético Clube de Teibas foi fundado em 2009 mas a sua história começou há 21 anos, quando um grupo de amigos decidiu juntar-se para jogar futsal.
Hoje, 11 anos depois da formação oficial, o clube continua a crescer e conta já com 98 atletas que levam ao peito o lobo que dá forma ao logótipo do clube – escolhido pela inteligência, astúcia, força e união.
Ricardo Vilela tem 37 anos e é o Presidente do Atlético Clube de Teibas, deste a sua fundação. Antes disso, integrou o tal grupo que se juntava para jogar.
O NOTÍCIAS MAIA foi conhecer este clube maiato que foi duas vezes campeão na Segunda Divisão da Liga de Futsal da Maia e uma na Terceira Divisão.
Notícias Maia (NM): Como é que nasce o clube?
Ricardo Vilela (RV): O clube nasce há 21 anos atrás com um grupo de amigos que se juntava para participar em torneios e, mais tarde, nos Jogos Inter-freguesias da Maia. Depois, mais à frente, decidimos tornar isto uma coletividade. Escolhemos denominar a equipa de AC Teibas porque, na nossa geração, o AC Milan era umas das melhores equipas do mundo e quisemos que as iniciais fossem as mesmas.
NM: Quantos atletas têm a treinar e de que idades e escalões?
RV: Nós temos desde os 5 anos até aos veteranos. O mais velho tem 62 anos. A competir e federados temos os nossos escalões de Traquinas, Infantis, Iniciados e Juniores. Os nossos seniores participam na Liga de Futsal da Maia e os veteranos na Liga de Futebol da Maia – Masters. Depois também temos uma equipa de Seniores de futebol a participar na Liga do INATEL Futebol 11. No total, são 98 atletas.
NM: Quais são as maiores dificuldades do clube?
RV: Como nós não temos uma sede, acabamos por não ter tantas despesas. Só para ver, o espaço que se utiliza para o clube é a minha garagem (risos). Os patrocínios são sempre um problema, este ano não tivemos nenhum. Temos algumas parcerias que nos fazem poupar dinheiro, como a Cliniluz que nos oferece os exames médicos e que já é uma grande ajuda. E depois temos as cotas dos atletas.
NM: A Câmara Municipal da Maia atribui-vos uma verba?
RV: Este ano foi a primeira vez que recebemos. Como durante alguns anos não estivemos em competições federadas, não tínhamos direito à verba que a Câmara atribui aos clubes. Como voltámos a ter escalões na época passada, foi-nos atribuído um valor. Depois a Câmara ajuda disponibilizando espaços de treinos. Atualmente treinamos entre o Pavilhão Municipal de Pedrouços e o Pavilhão da Escola Secundária de Pedrouços.
NM: Qual o principal objetivo para este próximo ano?
RV: O nosso principal objetivo é proporcionar desporto. Principalmente para os miúdos aqui da zona em que os pais não têm possibilidades de pagar mensalidades. O que nos move é poder proporcionar desporto a crianças e jovens.
NM: E objetivos a longo prazo? Uma equipa sénior a jogar na Primeira Liga de Futsal…
RV: (risos) O sonho é o que nos move todos os dias, no desporto e na vida. Há sempre esperança em termos uma equipa sénior federada a competir seja em que divisão for. Se conseguirmos chegar lá a cima, melhor ainda. Mas ainda nos falta muito caminho para isso. Para já, o maior objetivo é ter todos os escalões. E gostávamos também de conseguir ter uma equipa feminina.