Francisco Vieira de Carvalho garante que a coligação que lidera “ainda não teve acesso a qualquer documento/informação oficial, desconhecendo, portanto, os termos do acórdão”.
Através de um comunicado publicado no Facebook, Francisco Vieira de Carvalho reagiu à decisão do Supremo Tribunal Administrativo em não condenar a perda de mandato o seu presidente, António Silva Tiago, e o vereador Mário Nuno Neves. O resultado foi hoje confirmado oficialmente pela Câmara Municipal da Maia, numa videoconferência de imprensa.
O líder da coligação “Um Novo Começo” começa por dar conta que a mesma “ainda não teve acesso a qualquer documento/informação oficial, desconhecendo, portanto, os termos do acórdão”.
Seguidamente explica que o processo foi movido “por uma questão de seriedade, moralidade e sentido de dever, na defesa da causa publica”, e por verificarem “uma grande promiscuidade, imoralidade e impunidade na gestão de dinheiro público”.
Francisco Carvalho sublinha ainda que “10 Juízes, 5 Procuradores, em Tribunais de várias Instâncias consideraram que a apropriação do dinheiro público da Câmara Municipal da Maia configurava crime e que, também, deveria ser punido com perda de mandato dos visados”, indo assim em sentido contrário da vontade do Supremo Tribunal Adminsitrativo. No entanto, assegura que “quando tiver acesso à decisão do Supremo Tribunal Administrativo, se entender (e se me for permitido)”, dará a conhecer as suas considerações.
O comunicado termina, garantido a existência de uma “profunda confiança na Justiça”, assim como “no discernimento de cada cidadão e no julgamento que fará aquando do voto”.