Em comunicado, o Ministério da Justiça afirma que a causa de morte está sob segredo de justiça e por isso não poderá ser revelada.
A autópsia realizada à funcionária do IPO (Instituto Português de Oncologia) do Porto, residente no Castêlo da Maia, que morreu dois dias depois de ter sido vacinada contra a Covid-19, concluiu que a causa da morte não se deveu à vacina, segundo a informação divulgada pelo Governo.
“Informa-se, sem qualquer referência à causa da morte, que se encontra abrangida pelo segredo de justiça, que os dados preliminares resultantes da autópsia médico-legal hoje [terça-feira] realizada não evidenciam qualquer relação entre a morte e a vacina a que foi sujeita”, refere o comunicado do Ministério da Justiça.
Segundo uma notícia publicada no domingo pelo Jornal de Notícias, a mulher de 41 anos, que foi vacinada contra a Covid-19 a 30 de dezembro, morreu a 01 de janeiro, de forma súbita. “A funcionária recebeu a vacina no dia 30 de dezembro, não tendo sido notificado qualquer efeito indesejável nem no momento da vacinação nem nos dias subsequentes”, afirmou o IPO numa resposta ao jornal Expresso.
A campanha de vacinação contra a covid-19 arrancou a 27 de dezembro, com a inoculação de profissionais de saúde nos hospitais. Na segunda-feira, foi alargada aos lares de idosos. A vacina da Pfizer-BioNTech foi aprovada para uso de emergência em 21 de dezembro pela Agência Europeia do Medicamento e até à data foram dadas em Portugal 32 mil doses.
Em Portugal já morreram 7286 pessoas em resultado dos mais de 400 mil casos de infeção confirmados, de acordo os dados da Direção-Geral da Saúde.