Primeiro Ministro sugeriu que medidas do fim-de-semana poderão ser estendidas aos restantes dias, a partir de dia 15, e não está descartado um cenário de restrições como em março passado.
Após a reunião do Conselho de Ministros, que decorreu hoje, dia 7 de janeiro, o Primeiro Ministro António Costa explicou que o novo estado de emergência “vigora exclusivamente pelo período de sete dias porque todos entenderam aguardar pela próxima semana para dispor de dados mais sólidos sobre o período de Natal”.
Uma das medidas aprovadas foi a extensão das regras em vigor para os próximos sete dias, como medida cautelar. No entanto, neste fim-de-semana vão aplicar-se por igual, a todos os concelhos com mais de 240 casos por cem mil habitantes a regra de proibição de circulação entre concelhos e de proibição de circulação na via pública após as 13 horas.
O Primeiro Ministro deixou ainda o aviso de que “provavelmente teremos de adotar medidas mais restritivas a partir da próxima semana”, à semelhança do que está a acontecer noutros países europeus. António Costa sugeriu que as medidas que o Governo deverá implementar a partir de dia 15, poderão ser as medidas adotadas sobretudo ao fim-de-semana, devendo-se “estender-se ao resto da semana”.
Mesmo assim, deixou a hipótese de que o “cenário que podemos ter como provável é um conjunto de medidas tipo que adotamos em março”, em que as escolas se devem manter em aberto. De acordo com os números de novos casos até dia 12, data em que os especialistas serão ouvidos no Infarmed, as medidas mais restritivas podem ser aplicadas “de imediato”.
Questionado sobre as eleições presidenciais de 24 de janeiro, o primeiro-ministro sublinhou que estas se irão manter, e que “a lei do estado de emergência não permite qualquer tipo de restrição à atividade política”.