Governo admite confinamento geral que poderá passar pelo fecho da restauração e comércio não alimentar. Aulas devem prosseguir em regime presencial.
O ministro da Economia admitiu a possibilidade de encerrar a restauração e comércio não alimentar, no âmbito do novo confinamento geral do país em resposta ao agravamento da pandemia de coronavírus.
À semelhança do que aconteceu na primavera, os estabelecimentos poderão, ainda assim, funcionar em regime de take-away e de entregas ao domicílio.
Em declarações aos jornalistas, no final da reunião de Concertação Social desta sexta-feira, Siza Vieira adiantou também que o Governo se inclina para manter as aulas em regime presencial, tendo em conta o “impacto social e económico” que teria um novo encerramento das escolas.
“O Governo está neste momento a ponderar a necessidade de ter medidas mais restritivas da mobilidade da população, de maneira a travar o ritmo de crescimento de novos contágios que temos vindo a assistir nestes últimos três dias”, afirmou o governante, considerando que a situação atual gera “grande preocupação”.
O ministro deixou ainda uma garantia aos parceiros sociais: os apoios serão reforçados. Assim, o lay-off simplificado será imediatamente acessível e mantêm-se os apoios a fundo perdido existentes. Além disso, será reforçado o apoio a trabalhadores independentes e aos sócios-gerentes.