No ano de 2016, registaram-se quase 120 mil dormidas num universo de pouco menos de 90 mil hóspedes, sendo que os hóspedes provenientes da Europa representam ligeiramente mais de metade do total. Estes números representam uma taxa de ocupação de 101,7%, bastante superior à da Região do Porto e Norte que se situa nos 62,1%. Entre os principais motivos para a deslocação à Maia estão os negócios, os city breaks e a gastronomia e vinhos, sendo a procura maior durante os meses de julho, agosto, setembro e outubro.
De forma a dar continuação ao crescimento, a autarquia pretende diversificar a oferta existente e apostar no turismo de qualidade. Está prevista uma concertação de políticas e estratégias a nível metropolitano e regional bem como a execução de alguns projetos como a criação de um parque temático, a instalação de um elevador panorâmico na Torre Lidador, a remodelação do Zoo da Maia, um campo de Golfe, um Hipódromo de nível internacional, a ampliação do Museu, a criação de um novo Centro Cultural e a abertura de novos hotéis, entre outros.
No entanto, por motivos de ordem financeira, estes investimentos só poderão avançar em conjunto com investidores privados ou com o apoio do governo e tendo como suporte a garantia de fundos comunitários. A câmara municipal da Maia salienta a urgência em captar investidores privados e assim possibilitar a concretização de todos estes projetos, de forma a reforçar a posição da Maia no contexto da Grande Área Metropolitana do Porto e da Região Norte.
Numa análise até 2020, a Maia pretende apostar na evolução em termos qualitativos do perfil da oferta turística, sobretudo ao nível do alojamento, desporto e da cultura com o propósito de ter cada vez mais visitantes do mercado interno, dinamizando assim a sua imagem.
Por fim, a autarquia reconhece a necessidade de afetar mais recursos à promoção turística nacional e internacional. Segundo esta, não fosse o crescimento do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, que em 2016 aumentou o numero de utilizadores em 23,7%, ultrapassando a fasquia dos 10 milhões de passageiros, a Região iria certamente sofrer consequências devastadoras, com falências dos agentes envolvidos na atividade turística e o aumento exponencial do desemprego.