O Jardim Zoológico da Maia, estrutura criada em 1985 e que só obteve licença há um ano, constituiu-se esta semana como uma “régie cooperativa”, disse hoje à Lusa o presidente da Junta de Freguesia da Maia.
A instituição com 28 anos de existência e que investiu recentemente 1,5 milhão de euros em novos ‘habitats’ para felinos, zebras, leões-marinhos e avestruzes, passou esta semana a ser uma “régie cooperativa”, passando a chamar-se “COOPERZOO – Cooperativa Zoológica da Maia C.R.L.”, informou Carlos Teixeira, fundador daquele Jardim Zoológico.
Só depois do licenciamento da instituição, que foi obtido a 27 de julho de 2012, é que foi possível proceder-se à constituição da régie cooperativa, explica o fundador do Zoo, Carlos Teixeira.
O Cooperzoo é agora pertença da Junta de Freguesia da Maia, que continua a ser sócia maioritária, mas também da Câmara da Maia, da Escola de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Marco de Canaveses (EPAMAC), da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Maia e do próprio presidente fundador do Zoológico, Carlos Teixeira.
“A constituição da régie cooperativa visa essencialmente a criação de órgãos sociais para uma gestão mais disponível para acompanhamento do crescimento do Zoo bem como uma ação mais preponderante em áreas como a conservação e educação ambiental, investigação científica e tudo o demais que vise o crescimento em áreas privilegiadas nas funções de um ZOO”, adiantou.
Os principais objetivos do Zoo da Maia continua a ser “sensibilizar a sociedade em geral para questões como o ambiente, preservação e proteção de espécies, procriação de animais, colaboração com autoridades e instituições que trabalham diretamente na proteção animal”, lê-se na página da Internet.
Jardim Zoológico da Maia passa a ser cooperativa público-privada
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