Pandemia já tirou o emprego a mais de mil e oitocentos maiatos.
Após meses a registar mínimos de desemprego em vários anos, a pandemia da Covid-19 veio inverter a tendência que se vinha a registar na Maia, de acordo com a análise dos dados publicados mensalmente pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Os números mais recentes, publicados esta semana, correspondem ao mês de janeiro de 2021.
Entre fevereiro de 2020 e janeiro de 2021, ou seja, desde o início da pandemia da Covid-19 em Portugal, há mais 1867 pessoas desempregadas no concelho, um crescimento de 50,9% que vem mais uma vez destacar o forte impacto da Covid-19 no mercado de trabalho. Na Maia, o desemprego afeta mais as mulheres (3 084) do que os homens (2 453), estando a maioria dos candidatos inscrita há menos de um ano (65,9%). Apenas 351 pessoas procuram o primeiro emprego.
No grupo de municípios de referência, vizinhos da Maia, Trofa (+42,6%), Vila Nova de Gaia (+41,3%) e Vila do Conde (+ 38,6%) são aqueles onde o desemprego mais cresceu. No inverso da tabela estão Santo Tirso (+15,0%), Valongo (+20,9%) e Matosinhos (33,22%), com o menor aumento do número de desempregados.
No mesmo período de análise, ou seja, entre fevereiro de 2020 e janeiro de 2021, o número de desempregados cresceu 25,8% em Portugal, enquanto que na região Norte o aumento foi de 26,8%. O crescimento na Maia foi duas vezes superior à média do País e da Região Norte.
Evolução do número de desempregados entre fevereiro de 2020 e janeiro de 2021, em municípios de referência
[table table=”{‹²›rows‹²›:‹º›{‹²›name‹²›:‹²›heading-row‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-row‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-row‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-row‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-row‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-row‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-row‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-row‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-row‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-row‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-row‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-row‹²›}‹¹›,‹²›cols‹²›:‹º›{‹²›name‹²›:‹²›default-col‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-col‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-col‹²›},{‹²›name‹²›:‹²›default-col‹²›}‹¹›,‹²›header_options‹²›:{‹²›table_purpose‹²›:‹²›tabular‹²›},‹²›content‹²›:‹º›‹º›{‹²›textarea‹²›:‹²›Unidade Geográfica‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›Fevereiro 2020‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›Janeiro 2021‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›Variação‹²›}‹¹›,‹º›{‹²›textarea‹²›:‹²›País‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›315 562‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›396 978‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›25,8 %‹²›}‹¹›,‹º›{‹²›textarea‹²›:‹²›Norte‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›124 337‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›157 668‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›26,8 %‹²›}‹¹›,‹º›{‹²›textarea‹²›:‹²›Maia‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›3 670‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›5 537‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›50,9 %‹²›}‹¹›,‹º›{‹²›textarea‹²›:‹²›Trofa‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›1 007‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›1 436‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›42,6 %‹²›}‹¹›,‹º›{‹²›textarea‹²›:‹²›Vila Nova de Gaia‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›13 440‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›18 988‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›41,3 %‹²›}‹¹›,‹º›{‹²›textarea‹²›:‹²›Vila do Conde‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›2 233‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›3 094‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›38,6 %‹²›}‹¹›,‹º›{‹²›textarea‹²›:‹²›Gondomar‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›5 988‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›8 099‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›35,3 %‹²›}‹¹›,‹º›{‹²›textarea‹²›:‹²›Porto‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›9 736‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›13 135‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›34,9 %‹²›}‹¹›,‹º›{‹²›textarea‹²›:‹²›Matosinhos‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›6 380‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›8 501‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›33,2 %‹²›}‹¹›,‹º›{‹²›textarea‹²›:‹²›Valongo‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›3 625‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›4 383‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›20,9 %‹²›}‹¹›,‹º›{‹²›textarea‹²›:‹²›Santo Tirso‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›2 377‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›2 734‹²›},{‹²›textarea‹²›:‹²›15,0 %‹²›}‹¹›‹¹›}” __fw_editor_shortcodes_id=”1e45b860c29a24895d6d5f66cb94f765″ _array_keys=”{‹²›table‹²›:‹²›table‹²›}” _fw_coder=”aggressive”][/table]
2021 arranca com desemprego a subir para 7,2%
Em janeiro de 2021, a taxa de desemprego em Portugal aumentou para 7,2%, de acordo com os mesmos dados do Instituto Nacional de Estatística. Trata-se da primeira subida da taxa nacional de desemprego desde setembro de 2020. Os indicadores sinalizam ainda uma subida da taxa de subutilização do trabalho para 14,2% e uma diminuição em cadeia da população empregada de 1,7%.