O autarca participou num debate no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência e apontou problemas da Maia no que diz respeito a acessos.
O presidente da Câmara Municipal da Maia, António da Silva Tiago, marcou presença num seminário dedicado a debater o PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, onde o tema central foi as “Infraestruturas – Instrumentos de competitividade e coesão”.
A sessão contou com a presença do Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, do Secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, entre outras personalidades de diversas áreas.
Na sua intervenção, Silva Tiago começou por dizer iria “apresentar o caso da Maia”, explicando “as suas mais-valias e sobretudo alguma das suas fragilidades estruturais“. Fragilidades estas que o presidente considera impedirem a Maia “de atingir a plenitude do seu potencial que traria benefícios para a economia regional e nacional”.
Num discurso onde aproveitou para propor algumas soluções, o autarca maiato sublinhou que a “economia da Maia é uma das cinco maiores exportadoras do país, valendo anualmente perto de 1.5 mil milhões de euros”.
Silva Tiago lembrou que a Maia faz fronteira com sete concelhos, possui no seu território o Aeroporto Internacional Francisco de Sá Carneiro e é atravessada por vias ferroviárias e rodoviárias, como é o caso da A3, da A4 e da A41.
Sobre estas vias, ferroviárias e rodoviárias, o autarca apontou as falhas no acesso à Maia. “Veja-se o caso da A3, que atravessa o território da Maia de sul para norte sem qualquer nó de serviço local, apenas com dois nós cegos situados nos limites do concelho”, exemplificou. Silva Tiago lembrou ainda a não existência de acesso direto à rede ferroviária nacional a partir do aeroporto .
Sobre a implementação das portagens na A41, o autarca considera que foi “a todos os títulos incompreensível e desprovida de racionalidade económica e de serviço à população“. Silva Tiago disse ainda que esta taxação é insuportável “sobrecarregando desmesuradamente alternativas como a VCI”.