A era digital está a ser mais rápida do que qualquer outra fase da Humanidade e o futuro arrisca-se a ser cada vez mais veloz.
Vivemos em plena era digital, mas foi preciso acontecer uma emergência higiénico-sanitária à escala mundial para percebermos o quão importante é a internet nas nossas vidas. É uma espécie de relação de amor e ódio, em que não já não conseguimos viver sem ela, mas em que, por outro lado, estamos totalmente dependentes.
Com o advento dos dispositivos móveis, como os smartphones ou os tablets, e com a democratização das redes wireless, passámos a estar ligados praticamente em permanência, dando o último passo para uma globalização total, encurtando distâncias e derrubando barreiras. Além disso, com a evolução da tecnologia, os smartphones tornaram-se cada vez mais completos, com mil e uma funções, tornando-se numa extensão do próprio corpo humano.
Com a possibilidade de estarmos ligados à rede em qualquer local, a qualquer hora, o comércio eletrónico disparou de forma brutal, legitimando-se como uma nova forma de consumo. Além disso, também o entretenimento se alterou definitivamente, com os serviços multiplayer, e com as plataforma de apostas desportivas online. Jogos como o League of Legends ou o Fortnite tornaram-se fenómenos de popularidade e setores como os casinos online dispararam, havendo plataformas como a Bettilt que ganharam novas possibilidades e funcionalidades.
Estes novos hábitos de consumo dos utilizadores foram entretanto maximizados com o desenvolvimento da inteligência artificial e com a evolução de algoritmos, cada vez mais avançados. Com o 5G aí à porta e a chamada “internet das coisas”, a world wide web vai saber cada vez mais depressa e melhor o que nós queremos, precisamos e desejamos, graças a uma rede online de proporções brutais, que analisa toda a nossa vida e o nosso lastro virtual.
Isto permite uma experiência online mais optimizada na óptica do utilizador, o que vem garantir, não só melhores horas de lazer, mas também uma maior produtividade e rentabilidade, do ponto de vista profissional. As empresas têm encontrado na internet uma nova porta para o sucesso comercial, seja na interação com novos consumidores e na fidelização dos antigos, através das novas formas de comunicação do marketing digital e das redes sociais, seja no desenvolvimento de novas plataformas e serviços que respondem às necessidades reais das pessoas.
Com a recente pandemia do novo coronavírus, a internet tornou-se numa boia de salvação de muitos profissionais, sem deixar de responder às necessidades e motivações dos seus utilizadores. Os serviços de entrega de comida – e não só – ao domicílio tiveram um crescimento exponencial incrível, que se multiplicou em outros ramos complementares de negócio.
Outra conquista da era digital tem sido a desmaterialização dos suportes físicos, graças às clouds ou aos serviços de streaming. Plataformas como a Netflix, a Hulu ou a HBO estabeleceram-se junto da população mundial como a nova forma de consumir vídeo e cinema, ao mesmo tempo que serviços como o Spotify ou o Tidal vieram oferecer uma nova forma de ouvir música. À medida que as pessoas foram obrigadas a um maior recolhimento domiciliário, o cinema e a música ganharam novos veículos para chegarem ao grande público.
Também no campo da desmaterialização, destaque para a consolidação das criptomoedas como nova forma de pagamento ou de transação de capitais. Estas moedas exclusivamente mundiais, não só oferecem grandes vantagens aos utilizadores do ponto de vista da privacidade, como permitem transportar todo o sector financeiro digital para um novo patamar. Numa altura em que instituições financeiras como o Revolut ou serviços de e-wallet como o PayPal ganharam mais utilizadores, as criptomoedas como a Bitcoin ou a Ethereum assumiram-se como uma das principais tendências do momento.
A tecnologia continua a evoluir a um ritmo brutal, sem precedentes, o que faz com que o mundo e a Humanidade avancem de uma dia para o outro de forma radical. Quem piscar os olhos por um segundo arrisca-se a perder o comboio e a ficar para trás. A era digital está a ser mais rápida do que qualquer outra fase da Humanidade e o futuro arrisca-se a ser cada vez mais veloz.
Com isto, a internet tem-se adaptado à realidade e aos contextos sócio-culturais com grande flexibilidade, respondendo às necessidades reais dos seus utilizadores quase em tempo real. Obedecendo aos princípios básicos do mercado, no que diz respeito à lei da oferta e da procura, as nova tecnologias vieram tornar-se numa forma de ganharmos tempo ao tempo, ao mesmo tempo que facilitam o trabalho e melhoram os tempos livres. Uma ferramenta com um potencial único e que a recente pandemia mostrou indispensável.