É o segundo país com maior mortalidade por covid-19.
O Brasil superou no sábado, 19 de junho, a barreira dos 500 mil mortos por covid-19, numa altura em que o país poderá enfrentar uma terceira vaga pandémica.
Nesta terça-feira, 22 de junho, de acordo com o consórcio que efetua uma contabilidade paralela à do Ministério da Saúde brasileiro, o país totaliza 502.586 mortos e 17.822.659 infetados desde o início da pandemia.
Números que fazem do Brasil o segundo país com maior mortalidade devido à Covid-19, atrás dos mais de 602 mil mortos nos Estados Unidos da América, e o terceiro país com maior número de infetados, depois dos EUA (33.555.080) e da índia (29.977.861).
A situação epidemiológica voltou a acelerar e vários especialistas admitem que o Brasil está à beira de uma terceira vaga pandémica.
A média diária de contágios subiu aos 72 mil casos, perto do pico dos 77 mil de 25 de março. A média diária de mortes nos últimos sete dias ultrapassou as duas mil, depois de ter baixado para as 1.600 no início de junho. Contudo, ainda está longe dos 3.000 óbitos atingidos em 12 de abril.
Apesar dos números, o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, negacionista, voltou a afirmar esta semana que o contágio é mais eficaz do que a vacinação.
Homenagem aos mortos
No Brasil, 24 horas depois de o país ter ultrapassado meio milhão de mortos, o domingo foi dia de homenagem.
Entre várias ações um pouco por todo o país, no areal da praia de Copacabana, 500 rosas fizeram recordar os que morreram até agora.