No especial Autárquicas 2017, o Notícias Maia traz-lhe o que realmente precisa de saber sobre a campanha. Hoje apresentamos o essencial do discurso de Francisco Vieira de Carvalho.
Francisco Vieira de Carvalho, sob o slogan de campanha “Um Novo Começo”, teve o seu primeiro discurso público enquanto candidato, no dia 6 de junho, durante a cerimónia do acordo de coligação entre o Partido Socialista e o recém-criado Juntos Pelo Povo. A assinatura do acordo de coligação decorreu na Maia e contou com a presença de altos quadros do PS, como Ana Catarina Mendes, secretária geral adjunta, Manuel Pizarro, presidente da federação distrital do PS e o ministro adjunto responsável pelo pelouro das autarquias, Eduardo Cabrita. O Juntos Pelo Povo, partido criado em 2015, proveniente da Madeira, representou-se na pessoa do secretário geral, Élvio Sousa.
“Quero, por isso, felicitar Francisco Vieira de Carvalho por ter aceite este nosso desafio.” – Ana Catarina Mendes.
“É uma enorme honra pertencer ao maior partido português e ter este espírito de abertura, um espírito democrata, que aceita lançar desafios a pessoas que, não sendo militantes socialistas, integram projetos do PS”, afirmou a dirigente socialista, Ana Catarina Mendes, recebendo do candidato que encabeçará a lista de coligação, a afirmação de que a visão do projeto para o concelho é comum e em caso de vitória, é também do PS.
“Aqui não temos medo de símbolos. A vitória vai ser nossa, mas também vai ser sua e pode dizer que a vitória também é sua.” – Francisco Vieira de Carvalho.
O candidato assumiu a proximidade com o Partido Socialista, declarando que em caso de vitória, será do PS podendo o mesmo ser assumido pelo partido.
Sobre os motivos que levaram Francisco Vieira de Carvalho a candidatar-se à Câmara Municipal da Maia, o candidato começou por afirmar que “está bem na vida”, garantindo que “ganha pouco” em ser candidato, baseando a sua candidatura na “paixão e amor” à Maia.
“Sou o filho, de facto. Com muito gosto sou o filho dele.” – Francisco Vieira de Carvalho
O grosso do discurso visou as experiências que passou com o pai, na altura em que este era Presidente da Autarquia, confessando que chegou a ser convidado duas vezes para integrar as listas à Câmara, tendo recusado. Justificou a recusa com o possível conflito de interesses, que ser autarca enquanto José Vieira de Carvalho estivesse no ativo, poderia criar.
Francisco Vieira de Carvalho quer ser eleito e reclamar obras que tinham sido pensadas pelo pai. “Depois do dia 1 de outubro, vou estar em Lisboa e dizer que a Maia precisa das tais obras que estavam escritas e pensadas e passaram ao lado. Vou exigir apenas o que é nosso”. Afirmou ainda que quer a Maia “mais ativa em relação ao metro e a tudo o resto”.
“Não quero que a Maia venha antes dos outros, o que exijo é respeito, que a Maia tenha de novo respeito e que cumpram com a palavra dada. Não basta selfies. Diz agora a Câmara que a culpa é do governo de Sócrates, de facto ele trouxe os pórticos, uma coisa horrível. E agora, dizem que o António Costa também é mau, não faz nada. Mas entre os dois houve aqui algo, certo?”. Pedro Passos Coelho foi visado nas críticas, tendo o líder social democrata sido acusado de “ser bom em selfies, abraços e beijinhos” mas em “obra zero”.
Pode ouvir aqui o discurso completo