As famosas “Pirâmides da Maia” são uma escultura simbólica do espaço público do concelho da Maia e também um elemento identitário da imagem da cidade.
Criada em 1988, este Monumento à Comunidade da Maia simboliza o vigor telúrico com que a comunidade maiata tem evoluído, registando a elevação da Maia a cidade no ano de 1986.
Já a cultura popular e segundo a tese de mestrado de Cátia Raquel da Hora e Silva, de 2013, intitulada “Escultura no espaço público do concelho da Maia. Valorização e divulgação patrimonial”, as treze pirâmides significam as treze freguesias do concelho. No entanto, em 1988, data da criação do monumento, o concelho da Maia era composto por 17 freguesias e não por 13. Note-se que, agora, o concelho é composto por 10 freguesias, derivado à união de freguesias ocorrida há alguns anos.
Este projeto foi realizado por uma parceria entre o arquiteto Pais de Figueiredo e o escultor Zulmiro de Carvalho e, apesar de criada nos finais dos anos oitenta, esta obra expressa uma linguagem formal que a distingue das várias esculturas inseridas no espaço maiato durante a década de oitenta.
Mais ainda, a colocação estratégica das pirâmides permite um jogo de luz e sombra que varia consoante a luz solar.