Desde setembro de 2021 que entrar na Maia para quem circula na Via Norte, no sentido norte, tornou-se mais simples. Na zona da Estalagem da Via Norte, ao lado dos postos de abastecimento, passaram a existir duas vias de entrada na Maia, deixando de ser necessário circular na via da esquerda. Contudo, dois meses depois, a sinalização permanece a mesma e a iluminação é inexistente.
A Estradas de Portugal recuou o separador central, criando assim uma segunda via de acesso à Cidade da Maia. Uma obra que pecou por tardia, pois já era defendida por Bragança Fernandes em 2010, há 11 anos atrás, vontade correspondida na mesma medida por Silva Tiago, que em setembro de 2020, afirmava publicamente que a Via Norte estava desaproveitada porque a via da direita em direção à Maia apenas dava acesso à EN13.
Mas se esta aparentemente simples obra pecou por tardia e pretende resolver a alta intensidade de trânsito naquela zona, junta agora mais um pecado. A sinalização vertical não foi alterada, o piso ainda não foi completamente pintado e não há iluminação. Só as luzes das viaturas ajudam a circular durante a noite, mas são insuficientes para evitar os sustos perto do separador que marca a bifurcação da estrada com o desvio para a EN13, em direção a Vila do Conde.
Para quem circula no troço entre a Super Bock Group e a bifurcação que dá acesso à EN13, ainda encontra a sinalização vertical que obriga a ocupar a via da esquerda para continuar na EN14, uma contraordenação, já que a via da direita é onde deve circular.
Fica a dúvida. Quanto tempo será necessário para sinalizar devidamente uma das vias mais importantes da Área Metropolitana do Porto?