O Primeiro-ministro António Costa anunciou, esta quinta-feira, no Palácio Nacional da Ajuda as novas medidas de combate à pandemia da Covid-19. As principais alterações são o regresso das máscaras, da obrigatoriedade de certificados e de testes. O estado de calamidade regressa a 1 de dezembro.
Em primeiro lugar, António Costa abordou a importância de “reforçar o esforço de vacinação” que prossegue com a terceira dose para pessoas com mais de 65 anos e vacinadas há mais de cinco meses com segunda dose, mas também por prescrição médica e também as mais de 50 anos vacinados há mais de cinco meses com a vacina Johnson.
Com o estado de calamidade, aplicar-se-ão ainda medidas como o uso obrigatório de máscara em espaços fechados e todos os recintos não excecionados pela DGS.
O certificado digital volta a ser obrigatório no acesso a restaurantes, estabelecimentos turísticos e alojamento local, eventos com lugares marcados e ginásios.
O teste negativo obrigatório, mesmo para vacinados, aplica-se a visitas a lares, vistas a pacientes internados em estabelecimentos de saúde, a grandes eventos sem lugares marcados ou em recintos improvisados, recintos desportivos, discotecas e bares.
O teste negativo é igualmente obrigatório para “todos os voos que cheguem a Portugal”. “Seja qual for o ponto de origem e a nacionalidade do passageiro”, detalhou o primeiro-ministro. As multas podem chegar aos 20 mil euros para quem não cumprir esta determinação.
O Conselho de Ministros terminou após a hora de almoço, mas o briefing aconteceu apenas depois das 17.00h, com o primeiro-ministro a apresentar as medidas para responder à quinta vaga da Covid-19.