António Costa anunciou esta quinta-feira, 6 de janeiro, novas medidas para o combate à pandemia. Se para entrar nos restaurantes basta apresentar o certificado digital de vacinação ou recuperação, no caso dos bares e discotecas, que só vão abrir a partir do dia 14 de janeiro, será necessário continuar a apresentar um teste negativo (antigénio ou PCR).
A reabertura na sexta-feira da próxima semana é acompanhada da “proibição de consumo de bebidas alcoólicas na via pública”, referiu o governante.
Associações de bares e discotecas do Porto dizem ser “incompreensível” exigência de teste
“Convém relembrar que vamos abrir, mas com fortes limitações à liberdade. Os apoios são importantíssimos para que o setor não feche de vez”, afirmou o presidente da Associação Bares da Movida do Porto, Miguel Camões.
Em declarações à Lusa, o presidente salientou que em dezembro, mês em que as medidas eram similares às agora anunciadas pelo Governo, “o setor teve quebras significativas”. “O impacto em dezembro foi terrível. Embora possamos estar de portas abertas, com a obrigatoriedade de testes vamos ter problemas graves”, observou.
Também o presidente da Associação de Bares da Zona Histórica do Porto, António Fonseca, disse ser “incompreensível” a obrigatoriedade de teste, considerando que a medida “não faz sentido”.
“Esta exigência continua a ser a continuação de uma machadada num setor que nunca provocou nenhum surto pandémico”, referiu.
1 comentário
Ao contrário do que é aqui noticiado, o Comunicado do Conselho de Ministros de 6 de janeiro de 2022, é esclarecedor quando, no seu ponto 1., refere que “Bares e discotecas reabrem a 14 de Janeiro” e que “No acesso a bares e discotecas (após o período de encerramento), no acesso a grandes eventos, nas visitas a estruturas residenciais (designadamente lares) e nas visitas a estabelecimentos de prestação de cuidados de saúde, mantém-se a exigência de apresentação de teste negativo, exceto a quem demonstrar ter sido vacinado há pelo menos 14 dias com uma dose de reforço de uma vacina contra a COVID-19”.