A vacinação das crianças continua a decorrer e este sábado, 8 de janeiro, foi a vez da pequena Filipa ser vacinada. O NOTÍCIAS MAIA acompanhou todo o processo e testemunhou em primeira mão como está a decorrer esta fase da vacinação.
Com marcação para as 12h47 no Centro de Vacinação da Maia, a Filipa chegou pela mão da mãe Mariana. Ainda que pouco faladora e tímida, ou não fossem as vacinas a causa de um natural receio nas crianças, Filipa mostrou-se muito curiosa por todas as fases do processo de vacinação.
A espera foi quase nula e rapidamente chegou o momento da inoculação. Sem qualquer choro, com apenas 6 anos, a Filipa recebeu a vacina e prontamente afirmou que “não doeu nada”.
Já na sala de recobro, mais descontraída, contou-nos que todos os amigos já receberam a vacina e que ela sabe que “toda a gente tem de ser vacinada”. “Não doeu nada mas depois vou por gelo”, disse ainda.
Mariana Pereira, a mãe da pequena Filipa, disse ao NOTÍCIAS MAIA que, depois de consultar o pediatra da filha, optou por vacinar. Ainda que admita ter “dúvidas e receio”, pesou os prós e os contras e explicou que “tinha ainda mais medo de não a vacinar e lhe acontecer alguma coisa”. Opinião que também o pai partilhava.
Mariana garante que a filha sabe o que é o vírus e diz ainda que o tema tem sido ensinado na escola. No momento de explicar à criança que seria vacinada, disse-lhe que “era para a proteger”.
Ainda que a família resida em Alfena, Filipa frequenta uma escola na Maia. Por passar muito tempo na Maia, a mãe Mariana optou por agendar a vacinação no CVC Maia III.
Sobre a possível vacinação da filha mais nova, de dois anos, Mariana diz que a opinião do pediatra será sempre decisiva. “Eu não percebo nada de vacinas, confio que os profissionais de saúde estão mais informados que nós”, explica.
Questionada sobre a tomada de decisão dos outros encarregados de educação da turma da filha, Mariana pensa que “todos os pais decidiram vacinar”. Por outro lado, conta, tem família no Luxemburgo que vai optar por não vacinar.
Nos trinta minutos em que estivemos na sala de recobro, o ambiente estava tranquilo e era constante a chegada de novas crianças para aguardar o perído de tempo recomendado. Depois da inoculação dos mais jovens, é-lhes entregue um “Certificado de Coragem” que, de uma forma geral todos mostram com orgulho.