No dia 24 de fevereiro de 2022, o Povo Ucraniano foi surpreendido a altas horas da madrugada por um ataque realizado pelas forças armadas russas, sob ordem do seu Presidente, Vladimir Putin.
A coligação “Maia em Primeiro”, imediatamente no dia 25 de fevereiro, levou o tema à Assembleia Municipal da Maia, revelando a sua preocupação perante estes acontecimentos, de uma “certa incerteza e imprevisibilidade, que estão a causar o sofrimento de pessoas inocentes e que constituem uma violação flagrante do direito internacional”.
Face a este contexto, os deputados da coligação “Maia em Primeiro” propuseram, que a Assembleia Municipal da Maia, reunida na sua 1ª sessão ordinária de 2022, deliberasse “fazer um apelo ao cessar-fogo imediato, criando-se as condições para o restabelecimento de uma paz solida e duradoura, privilegiando-se a via diplomática para alcançar soluções que respeitem as elementares e essenciais regras do direito internacional”.
A noção apresentada pela coligação PSD/CDS e aprovada em Assembleia Municipal, propôs ainda “expressar a sua solidariedade ao Povo e ao Estado ucranianos, que estão a ver a sua soberania e autodeterminação ameaçadas, pelas decisões da Federação Russa”, sublinhando a necessidade de “enviar uma mensagem particular de solidariedade, apoio e reconhecimento à comunidade ucraniana e luso ucraniana residente na Maia, que se cifra em cerca de três centenas de pessoas e que atravessam dias difíceis e angustiantes”.
A coligação “Maia em Primeiro” solicitou ainda que a moção seja enviada à Embaixada da Ucrânia e à Embaixada da Federação Russa, em Portugal, às associações representativas das comunidades ucranianas residentes em Portugal, bem como aos órgãos de comunicação social.