[Notícia atualizada no sábado, 30 de abril, 13:h40]
O maiato que alegou ter sido vítima de agressão e carjacking na passada quarta-feira, dia 27 de abril, terá inventado a história para não ir trabalhar. O jovem foi constituído arguido por simulação de crime e o caso seguiu para tribunal.
A notícia original:
Um jovem de 23 anos foi agredido e assaltado no Castêlo da Maia, ao final da manhã desta quarta-feira, dia 27 de abril, tendo ficado sem carro e desmaiado no chão, sem auxílio. Meliante simulou estar a precisar de ajuda antes de consumar o crime.
O que seria uma manhã habitual, tornou-se num pesadelo. Tudo porque tentou ajudar um homem que se encontrava caído no chão. A tentativa de boa ação valeu-lhe uma pancada na cabeça que o deixou inanimado e entregue à sua sorte no chão, durante cerca de 20 minutos, tendo ficado sem o seu carro.
A vítima descreve o agressor como um homem negro, com cerca de 40 anos, de estatura média. A agressão e o assalto ocorreram na Rua Eng. Frederico Ulrich, no Castêlo, perto do ISMAI (Universidade da Maia). O agressor encontra-se a monte.
Tudo aconteceu por volta das 11h45, a caminho de casa. Apesar de se encontrar nas urgências do Hospital de São João, conta ao NOTÍCIAS MAIA como tudo aconteceu:
“Eu estava a conduzir e reparei num senhor na berma da estrada caído e fui naquela de ajudar pois podia ter sido atropelado ou assim. Saí do carro, tirei as chaves da ignição e fui ter com o senhor. Ao aproximar-me, ele levanta-se e rouba-me as chaves do carro”, explica.
“Lá demonstrei resistência e o sujeito bateu-me com uma pedra na cabeça e depois só me lembro de acordar na berma da rua, passado para aí 20 minutos. Carro nem vê-lo”, afirma.
Não suficiente, o telemóvel estava sem bateria, dificultando o pedido de ajuda: “quis chamar alguém mas estava sem bateria e fui a pé até casa, que também não era muito longe”, acrescentou.
Já em casa, com uma enorme dor de cabeça, contactou a GNR que o aconselhou a ir ao hospital e afirmou que os militares da Guarda iriam de imediato começar a tentar reaver a viatura.
[Atualização] A viatura foi encontrada no próprio dia. Agressor terá abandonado o carro, sem danos, na zona industrial da Maia.
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