A Presidente do Eixo Atlántico, Lara Méndez, e o Secretário-Geral, Xoán Vázquez Mao, apresentaram nesta segunda-feira, dia 2 de maio, o primeiro Relatório Socioeconómico do Eixo Atlântico na sede da Associação Empresarial de Portugal, retratando a situação social e económica das cidades e do território da Galiza e do Norte de Portugal.
Este relatório, apresentado na sede da Associação Empresarial de Portugal, é um retrato da situação social e económica das cidades e do território da Eurorregião depois da pandemia, na qual se realizou um diagnóstico que pretende analisar a conjuntura económica, verificar a situação demográfica e o comportamento populacional na economia familiar, as condições de vida das pessoas, as características das empresas, o mercado de trabalho e os aspetos relacionados com o turismo.
Lara Méndez, Presidente do Eixo Atlântico, destacou o valor deste relatório: “É o primeiro onde se analisam conjuntamente e de forma rigorosa e exaustiva, os grandes números depois da pandemia que definem o estado socioeconómico da Galiza e do Norte de Portugal”.
“Quando falamos de transição ecológica e sustentável – defendeu – falamos também de que deve ser totalmente transversal, vinculada a gerar economia não só na nova indústria verde, mas também num turismo menos massificado e de maior qualidade, na transformação das cidades, numa maior aposta pelo rural, num maior cuidado do património e nas mudanças de hábito de vida”.
A Presidente também reflete sobre a necessidade de avançar com maior rapidez na melhoria das infraestruturas, estradas, ferroviárias e portuárias, “para ganhar competitividade, porque sem elas, a transformação do tecido económico será insuficiente para um crescimento sustentável da Galiza”.
Ricardo Rio, Vice-presidente do Eixo Atlântico e presidente da Câmara Municipal de Braga, explicou que este informe socioeconómico “é uma exercício pioneiro de recolha de informação que permite caracterizar a realidade do Norte de Portugal e da Galiza e ser uma ferramenta de apoio à tomada de decisões política”, deixando nota para a falta de valorização do potencial económico e da necessidade de haver algo que consiga combater o envelhecimento da população.
Xoán Vázquez Mao, Secretário-Geral, afirma que: “Perante a situação que apresenta o Relatório Socioeconómico, a realidade conjunta que constitui a Eurorregião do Eixo Atlântico é o nosso principal mecanismo de defesa para reforçar a nossa resiliência. Neste sentido, a maritimidade do território, a massa crítica de quase 7 milhões de habitantes e o facto de metade da Eurorregião se sentar à mesa do Conselho da União Europeia, são aspetos de enorme importância que devemos potenciar”.
Adriano Fidalgo de Sousa, CEO da Astrolábio, Orientação e Estratégia, S.A, explicou que “com este relatório queremos analisar profundamente a situação do norte de Portugal e da Galiza, e assim fazer uma comparativa com a União Europeia.”, visando demonstrar a realidade das empresas e da sociedade, abordando questões económicas e sociais como o turismo ou a natalidade depois da pandemia.