A MGI Capital, que detém 28,27% da Efacec e é dividida a meias pelo Grupo José de Mello e a Têxtil Manuel Gonçalves (TMG), colocou à venda dois lotes do polo maiato da empresa que se encontra atualmente reprivatização.
Esta terça-feira, 21 de junho, a consultora imobiliária CBRE anunciou que “foi instruída em regime exclusivo para a venda de dois ativos industriais no Polo Efacec, na zona industrial da Maia”.
“Nesta operação, a CBRE atua em nome do proprietário que detém os dois ativos, o lote 2 e o lote 8, ambos em bom estado de conservação”, garantiu a imobiliária. Segundo o jornal Negócios, “os ativos colocados agora à venda são propriedade da MGI Capital”.
De acordo com a imobiliária CBRE, citada pelo mesmo jornal, o lote 2 apresenta um terreno com 18.150 metros quadrados, uma área bruta de construção de 12.164 metros quadrados num edifício independente com logradouro. Já o terreno do lote 8 tem uma área de 17.926 metros quadrados e uma área bruta de construção de 3.261 metros quadrados, igualmente num edifício independente com logradouro, e com um pé direito entre 8 e 21 metros de altura.
Assim, a CBRE tem agora “a oportunidade de ser a responsável pela venda destes dois ativos com bastante potencial de investimento. Estes têm ainda a vantagem estratégica de ‘speed to market’, dispensando os potenciais compradores de encargos com os preços de construção, processos de licenciamento lentos, escassez de terrenos industriais, entre outras burocracias associadas aos projetos especulativos e BTS (Build to Suit)”, sublinhou Michael Costa Gabriel, Consultant Industrial & Logistics – Advisor & Transaction Services da CBRE Portugal.
Com acessos vantajosos às principais autoestradas do Porto e Zona Norte, através da A41 – CREP, e acesso ao Metro do Porto, a um quilómetro de distância, “este polo é considerado um condomínio industrial de eleição, o que o torna ainda mais atrativo do ponto de vista de investimento e estabelecimento de negócios para várias empresas”, terminou a CBRE.
Com a reprivatização de 71,73% da Efacec já em fase final de conclusão, através de um negócio já concluído com a empresa bracarense DST, os dois ativos colocados à venda mantêm-se, para já, na empresa MGI Capital.