O Governo português decidiu declarar a situação de contingência, entre segunda e sexta-feira, permitindo que a Proteção Civil mobilize “todos os meios de que o país dispõe” para combater os incêndios, anunciou este domingo, 10 de julho, o ministro da Administração Interna.
“Os ministros da Administração Interna, Defesa Nacional, Ambiente e Alterações Climáticas, Agricultura e Alimentação e da Saúde decidiram avançar com a declaração da situação de contingência, que vigorará entre os dias 11 e 15 de julho […]. Isto significa que temos condições de cariz preventivo para podermos ativar automaticamente e preventivamente todos os planos de emergência e proteção civil em todos os níveis territoriais”, afirmou José Luís Carneiro.
De acordo com o governante , por enquanto mantém-se a situação de alerta decretada pelo Governo na quinta-feira, uma vez que as previsões apontam que os piores dias serão segunda, terça e quarta-feira.
O primeiro-ministro, António Costa, cancelou a visita a Moçambique, devido “às previsões meteorológicas que indicam um agravamento muito sério do risco de incêndio rural nos próximos dias”.
Já o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, cancelou a viagem a Nova Iorque, “devido ao muito elevado risco de incêndios florestais”.