A União Ciclista Internacional (UCI) retirou a licença desportiva à equipa W52- FC Porto, mediante a suspensão de oito atletas e dois elementos do staff pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), na sequência da operação “Prova Limpa”.
“A Federação Portuguesa de Ciclismo confirma que foi notificada pela União Ciclista Internacional (UCI) de que esta entidade decidiu retirar a licença desportiva à equipa continental W52-FC Porto, na sequência da informação recebida pela UCI sobre o processo que decorre na Autoridade Antidopagem de Portugal”, pode ler-se numa nota breve colocada no site da FPC.
A decisão, que entra já em vigor, faz com que a W52-FC Porto não possa competir na Volta a Portugal, que começa a 4 de agosto, informou, na mesma nota, a Federação. A equipa, inscrita na prova apesar de ter apenas três ciclistas não suspensos, tentava encontrar outros atletas para conseguir estar na competição, contudo, a UCI colocou fim a essa tentativa e impediu a formação “azul e branca” de participar na prova.
No final do mês de abril, 10 corredores da equipa e dois membros do staff, assim como o diretor-desportivo Nuno Ribeiro, foram constituídos arguidos após uma operação levada a cabo pelo Departamento de Investigação e Ação Penal do Porto, com a colaboração da ADoP. As autoridades encontraram e apreenderam “diversas substâncias e instrumentos clínicos, usados no treino dos atletas e com impacto no seu rendimento desportivo”.
Fora da Volta a Portugal, constam na lista antigos vencedores da prova, como é o caso de João Rodrigues (2019), Rui Vinhas (2016), Ricardo Mestre (2011) e Joni Brandão (2018). Ricardo Vilela e José Gonçalves também não poderão participar.