O plano de vacinação contra a Covid-19 e a gripe sazonal para a época de 2022/2023 será iniciada na próxima quarta-feira, dia 7 de setembro, anunciou a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Numa conferência de imprensa, em Lisboa, o Infarmed e a DGS recomendaram a vacinação a todos os cidadãos. Nessa conferência, Graça Freitas acrescentou que “as vacinas salvam vidas”.
Na passada quinta-feira, a Comissão Europeia aprovou duas novas vacinas contra a Covid-19, às quais a DGS revelou que farão parte do plano de vacinação. As novas vacinas são compostas pelas vacinas originais contra a estirpe inicial do coronavírus e um suplemento contra a estirpe Ómicron e pretendem abranger a proteção contra as várias variantes.
“As reações adversas a estas novas vacinas são as mesmas que as da vacina original”, avançou o Infarmed.
Esta nova campanha de vacinação de outono será dirigida a 3 milhões de pessoas e vai durar cerca de 100 dias. No total, estarão ativos 397 pontos de vacinação, distribuídos por centros de saúde e centros de vacinação.
De acordo com as normas da DGS, vão ser vacinados contra a covid-19:
- As pessoas com 60 ou mais anos de idade;
- Pessoas com mais de 12 anos “com patologias definidas em norma”;
- Grávidas com 18 ou mais anos de idade e com “doenças definidas nessa norma”;
- Residentes e profissionais de estabelecimentos residenciais para idosos e da rede nacional de cuidados continuados;
- Profissionais de saúde e prestadores de cuidados.
Relativamente à vacinação contra a gripe, há “pequenas diferenças” nos grupos a vacinar:
- Para a gripe, vacinam-se pessoas com 65 ou mais anos de idade;
- Vacinação de pessoas com seis ou mais meses de idade – “portanto, crianças também”;
- Grávidas sem limite de idade;
- Pessoas que residem em estabelecimentos residenciais para idosos e rede nacional de cuidados continuados;
- Profissionais de saúde e prestadores de cuidados.
A DGS referiu ainda que o acesso à vacinação não será apenas mediante agendamento, havendo períodos de casa aberta.
“As pessoas que tiverem dificuldade em agendar podem recorrer ao regime de casa aberta”, concluiu a DGS.